É muito cedo ou muito tarde, dependendo do ponto de vista, dizer que Heroes voltou a ser bom. O fato é que essa quarta temporada está me agradando mais do que as duas últimas conseguiram. Tirando, claro, o episódio passado, essa temporada está trazendo coisas boas: atores bons, personagens bons (e ausência dos ruins), além de apresentar algumas histórias que prometem algo.
Estou sendo repetitivo, mas Robert Knepper e Deanne Bray estão sendo os nomes dessa temporada. Samuel é intrigante e tenho certeza que terá muito mais a acrescentar na história. Nesse episódio descobrimos que o circo pode se movimentar de lugar rapidamente e que Samuel já conseguiu um dos procurados: Sylar. Foi mais alguém ou só eu que achei Samuel, parado na frente do circo esperando por Sylar, quase idêntico ao Willy Wonka (personagem de um dos meus livros preferidos A Fantástica Fábrica de Chocolate).
Já Emma, com toda essa história de sinestesia e poder ver os sons, mostrou que seu poder não é só isso. Ela pode aumentar a vibração dessas ondas coloridas, causando danos maiores. Gostei de ver Emma e Peter se reunindo e espero que disso tudo saia um romance, porque eu realmente simpatizei com ela.
Não tivemos Tracy, nem Noah, Mohinder (a ausência dele está ótima) e Matt. De Hiro tivemos o cliffhanger do episódio, pois o japa se teletransportou para o apartamento de Peter e simplesmente desmaiou. Sylar apareceu bastante e como já comentei, entrou para o circo de Samuel. Mas antes disso, teve toda uma história meio chata sobre ele ser interrogado e não lembrar de nada, nada mesmo. A única coisa boa dessa parte foram as interpretações de Ernie Hudson e Christine Adams (ela fazia Simone, a namorada de Emerson Cod em Pushing Daisies).
Agora, vamos falar do ponto mais esperado do episódio: o beijo lésbico de Claire. Confesso que gostei dessa história de Gretchen parecer extremamente obsessiva com Claire e poder ter sido a assassina de Annie. Mas tudo não passou de uma quedinha da morena pela loira. Gretchen mostra sua paixão por Claire, tascando-lhe um beijo e deixando a ex-cheerleader sem ação. Confesso também, que gostei do beijo e ainda mais da história da Rebecca, a responsável pela fraternidade, ser a verdadeira assassina e ter presenciado fatos importantes, mas estando invisível. Ainda mais que a garota é sobrinha de Samuel. Gostei!!
Pois é, Heroes precisou apelar e a audiência subiu nesse episódio, afinal, todos queriam ver o beijo lésbico. Mas vamos ver se essa história continua indo bem. Só tenho medo de como vão introduzir Mohinder na trama. Que seja o que Deus quiser!!
