Dois episódios excelentes, que relembraram o ritmo e o humor dos bons tempos das primeiras temporadas. Fiquei realmente feliz ao ver dois episódios seguidos com tamanha qualidade de roteiro e com uma fotografia tão bem feita.
Subway wars foi um episódio cheio de correria, me deixou tonta em alguns momentos e eu não sabia mais qual dos personagens ia pegar qual meio de transporte e pra onde estava indo. No fim das contas, isso nem importava. Esse episódio teve por maior objetivo mostrar toda a amizade do grupo, o quanto eles se gostam e prezam um ao outro. Mesmo as vezes cegos pela competição – a Lily e o Barney são completamente loucos por uma competição – esse episódio mostrou que mesmo eles, abandonam tudo pra ajudar a um amigo que precisa.
O fio condutor desse episódio foi a tentativa de Robin para se tornar uma “real new yorker”. Ela precisava: ver Woody Allen, roubar um taxi de alguém, chorar no metrô sem ligar para o que os outros estão pensando e matar uma barata com a mão. Tarefas bem complicadas e que Robin conseguiu cumprir sem pensar que as estava fazendo! Adorei. Uma forma engraçada e inteligente de conduzir o episódio. Adorei a participação de Ranjit, sempre pronto a ajudar quem lhe chamasse. E a participação especial de Maury Povich fui ótima, a cada vez que o cara aparecia eu pensava: mas não era aquele cara… ?
Todo o trecho onde Marshall corria ao som de uma música folk, foi muito engraçado, e as cenas mostradas dele criança e adolescente vencendo e perdendo das máquinas foi incrível. Eu não escondo o meu carinho pelo personagem, e a frase que ele diz a Lily no carro, sobre eles ainda não terem feito aulas de dança de salão antes de terem filhos me deixou mais boba ainda por ele.
Architect of Destruction traz finalmente, a tão esperada, Jennifer Morrison, que interpretava a Cameron em House M.D.; ela agora interpreta Zoey, uma ativista que não aceita a demolição de um prédio histórico. A chegada de Zoey mexe com Ted a ponto de ser o suficiente para fazê-lo criar todo um projeto novo para o prédio do GNB, preservando a fachada do prédio que Zoey queria salvar. Acho até que eles formam um casal bonito, que tem interesse em arquitetura – ele mesmo chama ela de nerd da arquitetura, e eu acredito fortemente em um romance entre esses dois, apesar do final do episódio mostrar uma aliança no dedo de Zoey, e de ela e seus companheiros de protesto atirarem ovos na janela de Ted.
Ted é um bom moço e vai mostrar a Zoey, cedo ou tarde, que mesmo sendo o responsável por destruir o prédio de um antigo hotel, The Arcadian, para construir um prédio novo para o GNB, ele também é um apaixonado por arquitetura e pelos prédios antigos de Nova York. A melhor parte da parceria Zoey+Ted foi definitivamente a conversa deles sobre como é bom ser velho. Eu assisti 3 vezes e ri em todas!
Todo o dilema de Max ter um pênis pequeno foi exagerada. Não que tenha sido desagradável como aquela conversa de “Onde está o cocô?” que Lily insistia há alguns episódios atrás, só que denovo, eles não acertaram a mão na repetição do tema. Se fosse até a cena da conversa do bar, ok, mas toda a cena do double date em que Marshall não conseguia pensar em outra coisa foi forçada. Eu achei Max um cara legal, e seria bom um cara legal como ele pra Robin, isso se os meninos conseguirem parar com essa bobagem de “small penis”.
Barney deu o nome de Cottontail ao coelho, tem coisa mais fofa?
