Enquanto esse episódio não acrescentou absolutamente nada na história e foi completamente dispensável, ele conseguiu entrar na lista dos meus preferidos da série. A rotina de Cuddy é estressante e a gente já sabia disso, mas acompanhar um dia de cão na vida da administradora do Princeton-Plainsboro foi bem interessante e prazeroso de se ver.
Que dia mais caótico na vida da Cuddy. Não deve ser nada fácil administrar um hospital, onde ela tem que resolver todo tipo de coisa. É picuinha entre os médicos, é problemas com os funcionários, é processo dos pacientes. Aposto que ela tem vários dias daquele por semana. Gostei de vê-la em ação com o pessoal do seguro. Eu achava que no final ela ia aceitar os 8% e ela me surpreendeu ao colocar o emprego em jogo. Uma decisão totalmente arriscada e até impensada e fiquei muito feliz por ela ter conseguido sair dessa no final. Deu até pra sentir o peso de todas as responsabilidades que ela tem; eu também teria dado um grito de alívio quando as coisas começaram a dar certo.
Gostei muito de ver a rotina de House através dos olhos de Cuddy e principalmente de não ouvir a epifania do médico. Quando o elevador se fechou no momento que ele ia revelar o que tinha de errado com o paciente foi genial. E o olhar do House pra ela quando ela anunciou pro hospital que tinha conseguido o acordo com a companhia de seguros? Falou mais do que qualquer coisa que ele já tenha dito pra ela.
Tenho que parabenizar a Cuddy por conseguir escovar o cabelo sozinha e pelo bom gosto na hora de se vestir. Achei linda a cena dela no banho com a Rachel e as duas depois saindo enroladas nas toalhas. A gente viu como a filha mudou a vida da Cuddy e como a menina é agora a pessoa mais importante na vida dela. Depois de um dia onde o mundo parece que vai desabar ela tem pra quem voltar e ficou mais claro do que nunca que essa pessoa não é o Lucas. Gente, não dá; os dois simplesmente não combinam, não tem química. Juro que achei que eles iam terminar quando ela disse pro Wilson que ia ter briga. Mas infelizmente não foi dessa vez.
Que atriz maravilhosa que é a Lisa Eldestain. E que mulher mais linda, hein? Conseguiu muito bem segurar uma hora de tv sozinha. Foi um episódio delicioso de se ver e achei que passou rápido demais. Eu trocaria o nome da série pra “Cuddy” fácil, fácil!
