Desculpem pelo atraso, a vida anda muito corrida. Agora com o hiato vou me organizar melhor. Bem faz tempo que esse episódio passou, mas exatamente para não ficarmos com uma lacuna farei breves comentários.
Eu entendo o Jay, as pessoas deixam muito de lado a morte e são pegas de calça curta quando alguém querido falece. Lógico que esse mercado poderia ser tratado de outra forma, do jeito que é parece que estamos comprando um lugar para viver e morar. O mais interessante foi mostrar a diferença de idade da Gloria e ele e algumas preocupações quanto a isso. O casal de velhinhos foi bizarro demais, ai já é se preocupar muito com os vizinhos de sua permanência eterna.
Phil tem seu dia de “mulherzinha” e tenta compreender com seus conceitos a cabeça da Claire. Ainda bem que tinha bastante mulher para apontar seus erros e ajudá-lo a melhorar seu casamento. O plot da Alex e da Haley foi ótimo, sou a mais velha então entendo bastante a preocupação da Haley. Já tive brinquedos destruidos, roupas nem tanto já que minha diferença de idade é grandinha com minha irmã. Adorei a Claire se esforçando para tentar manter as filhas bem uma com a outra e querendo que as duas sejam amigas.
Cam é um ótimo pai, a ideia de associar adotar com sentimentos bons é genial e claro engraçado para nós que ficamos vendo as interrupções com palminha e gritinhos alegres. E a história da certidão é tão humana, Mitchell devia ter contado logo e esse foi seu único erro. Realmente do jeito que o Cameron estava se comportando antes da chegada da Lily parecia que não iria aguentar a pressão. Tanto aguentou que hoje nos diverte com suas peripécias de pai de primeira viagem.
Estamos diante de uma série que se renova a cada episódio e nos presenteia com um excelente plot do Jay sem a presença tão marcante da Gloria. Antes que me apedrejem, lógico que as cenas com a Gloria foram ótimas, mas Jay se saiu muito bem com os amigos do Mitchell.
Também fiquei revoltada por ele desprezar as Quatro Estações de Vivaldi, mas sinto que para nós foi muito melhor ele atravessar a rua e entrar no bar. O Mitchell ficou tão encabulado, mas também quando se soltou foi fenomenal, o que umas biritas não fazem pela sociabilidade (Bebam com moderação hein, pessoal!). A interação de Jay com a turminha do filho foi perfeita e mostra que apesar de uma criação mais antiga, tem sim como deixar de lado os preconceitos. A Gloria foi perfeita em deixar o marido se virar com o Pepper, e mesmo indo meio contrariado ele parece ter se conformado e se aberto a diversão novamente.
Ainda neste núcleo temos a nova e surpreendente babá, Haley, a desligada. A cena em que ela conversa com o tio e o Luke pega aquele facão é ótima e discussão por causa dos sapatos do Dylan. “Eles são gays!. Sabem os sapatos que tem.” Os roteiristas acertam com falas tão básicas, é realmente um deleite essas conversas. A ideia do Cam poderia ter dado certo se ele não tivesse questionado a Haley, não acho que ela teria reparado sozinha no notebook aberto. O Dylan é maluco, imagina ficar andando por ai sem sapato, se tem um cabeça de vento na série é com certeza ele.
Os Dunphys ainda me divertem mais hoje em dia, a cada capítulo eu tiro um pouquinho mais e mais do preconceito que tenho do Phil, um dia quem sabe eu gostarei muito dele. A Alex e sua preocupação com o planeta foi bem fofo e quem sabe o quanto ela tem razão, 2012 está bem próximo, não é? O Fun Family Time é demais, quem não se viu em uma situação dessas? O plot do Luke foi bem interessante, quem diria que um cabecinha de vento como ele seria tão corajoso e humano. O Sr. Kleezak só precisava de um amigo como o caçula Dunphy. Os pais, claro, me fizeram passar vergonha alheia mor ao invadir a casa dele e ainda chegar pertinho para ver se estava vivo. O Manny anda tão sem graça que só lembrei agora que nem comentei dele, quem sabe no seguinte. Próximo episódio inédito é dia 13 de abril.
