A segunda temporada de Nashville está quase na metade e, por total falta de tempo minha, não temos reviews desde o segundo episódio. Então, para retomar a nova leva de episódio e as reviews semanais, resolvi fazer um “resumo” da temporada até aqui. Até o décimo episódio, a série foi bastante consistente, mas confesso que nenhuma das tramas desenvolvidas até o momento me empolgou muito.
Depois do acidente de carro, tanto a Rayna quanto o Deacon ficaram com algumas sequelas. Achei um acerto esse assunto não ter se prolongado pela a temporada inteira. Mesmo que a mão de Deacon não esteja curada, ele arrumou um objetivo para sua vida que não envolve a Rayna e eu não poderia estar mais feliz. Sei que sou uma minoria, mas não gosto da Rayna e do Deacon juntos. Além disso, Deacon está começando a ter um relacionamento com Maddie. Por um lado eu a entendo por tentar conhecer o pai, mas sinto muita pena do Teddy. Ele pode não ser a melhor pessoa do mundo, mas ele nunca falhou como pai e a Maddie se aproximando do seu “inimigo”, com o incentivo da Rayna, é muito difícil para ele.
Rayna, depois do divórcio, está cheia de pretendentes. Liam voltou (e infelizmente já sumiu) e teve um revival com a nossa cantora favorita, que logo depois começou a sair com o Luke, um famoso cantor country. Gosto muito do relacionamento dos dois, simpatizo com o Luke, mas tenho um pressentimento que ele esconde alguma coisa. De qualquer forma, fico feliz com qualquer pessoa que faça a Rayna feliz.
Uma das primeiras histórias que a nova temporada apresentou foi a saída da Rayna da Edgehill Records, que sempre me agradou, porém achei que a trama foi tratada com muita lentidão nessa primeira parte, mesmo a Rayna sempre falando sua vontade, demorou bastante para a mudança de fato acontecer. Agora é só esperar pra ver como a Highway 65 vai mudar a série.
A capacidade da Juliette de tomar sempre a pior decisão possível me impressiona. Mesmo. Desde que o Charlie apareceu, eu tive a impressão que ia rolar alguma coisa entre eles, mas tinha esperança que ela não caísse em tentação. Essa história foi um pouco surpreendente, pois esperava que acabasse com a Olivia descobrindo a traição do marido e tornasse público o caso dos dois e etc. O que eu não esperava era que depois da descoberta da traição, a Olivia, em vez de se fazer um escândalo, tenha resolvido ir atrás da Juliette. Não tenho duvida que o Charlie só queria ficar com a Juliette porque ele não podia a ter e fiquei satisfeita que ela tenha chegado a essa conclusão (com a ajuda da Avery) não muito tarde, mas confesso que senti um pouco de pena dele quando ela termina o “relacionamento”.
Essa confusão com o Charlie fez com que a Juliette e o Avery brigassem. Sinceramente achei que ele exagerou um pouco, tudo bem que eles estavam amigos e tal, mas a Juliette só disse que ela e o Avery não eram namorados, que ele somente estava na sua folha de pagamento, não foi como se ela tivesse vergonha dele e falasse isso para um amigo ou algo assim. Ela errou depois quando ele a confrontou. O bom é que eles já fizeram as pazes e pela primeira vez a Juliette tem um amigo de verdade. Não era difícil de imaginar que em algum momento essa relação iria além de amizade, mas não pensei que fosse acontecer tão cedo e que não fosse um sentimento mútuo. Morri de pena da Juliette quando ela vê a Scarlett no quarto dele.
Nessa temporada a personagem que está me irritando mais é essa tal de Layla. A vice-campeã do “The Voice“ ou genérico. A menina é uma cobra e super dissimulada, mas acho que a Juliette vai encontrar uma forma logo logo de sumir com ela.Pelo menos o Jeff a colocou em seu lugar.
Quem também não está confiando muito nela é o Will, que já percebeu que ela não é flor que se cheire. Não sei por que, mas acho que por causa desse “relacionamento” dos dois, ela irá descobrir que ele é gay e usar isso para acabar com a concorrência. Estou colocando muita expectativa nesse plot da homossexualidade do Will, acho que, se os produtores quiserem, podem criar uma excelente história, pois lembro que há um tempo li uma matéria que só existe um cantor country homossexual nos EUA.
Ainda sobre os aspirantes a cantores, vimos a Scarlett tendo problemas pra se ajustar ao mundo do show business. Apesar de torcer pra que ela de certo, começo a duvidar um pouco da capacidade dela de conseguir lidar com o que vem pela frente. Acho que pra ela realmente fazer sucesso, ela terá que mudar bastante sua personalidade, ter mais atitude.
Mas por outro lado, o Gunnar parece que está indo pelo caminho certo. O acordo que ele fez o com Jeff, ao trocar a música que ele escreveu para o irmão, mostrou o quanto ele quer isso e, mesmo o Jeff não dando sua “grande chance”, Gunnar está cada vez mais perto. Primeiro ao escrever a música, junto com a Scarlett, e depois ao se unir ao Deacon. Claro que nem tudo é perfeito e tivemos a história dele e da Zoey começarem a namorar e ela “trair” a Scarlett, mas esse plot de romance adolescente não estragou o desenvolvimento dos personagens até aqui.
Além disso, timos o plot do Lamar sendo preso e a “culpa”da irmã da Rayna. Também a falsa gravidez da Peggy, que ainda bem não se estendeu muito. O que eu não entendi direito foi o tiro. Acho que é interessante alguém tentar matar o Teddy, mas desnecessário terem acertado (e talvez matado) a Peggy. Ela, para mim, é uma personagem pra lá de secundária, e esse drama que deve ser criado entorno dela pode, muito facilmente, virar cansativo e destoar do resto dos episódios. Mas espero que esteja errada.
E vocês, o que estão achando da temporada até agora? E o que esperam dessa segunda parte?