Assim com o título, o novo episódio de New Girl não usou de criatividade nenhuma. “Sister II” não passou de um filler com alguns poucos momentos divertidos e nada muito digno de nota.
Começo queixando com a insistência na personagem de Linda Cardellini, a Abby. Não entendo porque os roteiristas preferem focar suas forças em personagens novos (como fizeram com Coach e agora com a irmã de Jess) ao invés de trabalhar melhor os que já temos. Veja só: Winston ficou de lado por muito tempo e só recuperou presença agora para fazer uma dupla de “patetas” com Coach, Cece, por sua vez, aparece em episódios avulsos desde que começou a trabalhar no bar de Nick e até Schmidt tem ficado um pouco de lado depois que mudou para o apartamento da frente. Depois de nos darem uma sequência linda de episódios marcantes posso afirmar que voltamos àquele lenga-lenga do início da temporada.
Me dá até preguiça de discutir os plots do episódio: nenhum conseguiu prender minha atenção 100% e não me arrancaram nem um mísero sorriso no rosto. Entendo que Abby veio para sacudir a vida de Jess mas a imaturidade da personagem incomoda e não agrega nada. Juntá-la com Schmidt fez sentido (afinal ele quer é pegar qualquer mulher), mas a cena do “hand job” oculto de Abby foi desnecessário e sem graça – New Girl nunca precisou apelar para isto. No final das contas parece que teremos mais de Linda Cardellini nesta temporada. Oremos.
Por incrível que pareça quem chamou a atenção neste episódio foi Winston. Sua busca por emprego e dificuldade de concentração explicam muito o estilo do personagem, e a sua sensação de frustração ao chegar aos 30 anos e não ter absolutamente nada o trouxe ainda mais perto da realidade: Winston vive um dilema conhecido pela grande maioria dos jovens adultos em todo o mundo, o que nos entrega uma sensação de conforto e familiaridade.
Para o próximo capítulo que tal menos apelação e mais Cece, Schmidt, Nick, Jess e Winston?
–
Até lá!