Nikita é a minha maior surpresa desta fall season. Eu não acreditava que a série pudesse ser tão boa, ainda mais sendo uma produção da CW. Mas desde o piloto fiquei impressionado com o bom ritmo da história, com a ótima fotografia e os cenários convincentes e, claro, com a ótima interpretação da Maggie O no papel da protagonista. The Vampire Diaries era a minha série favorita do canal. Hoje, Nikita ocupa esse lugar. E por ser uma produção que merece elogios é que resolvi, em acordo com a equipe do site, criar a Semana Nikita no Apaixonados por Séries. De hoje até sexta-feira, teremos uma review por dia, do episódio 1×02 ao 1×06.
Um presente especial para você que já é fã.
Depois do ótimo piloto (primeiras impressões aqui), Nikita retorna com um episódio ainda melhor, em 40 minutos cheios de ação e reviravoltas. Neste, soubemos um pouco mais sobre o passado de Alex, aliada de Nikita que está infiltrada na Division. A moça foi salva pela protagonista pouco antes de ser estuprada por seus traficantes. Após um longo e doloroso período de desintoxicação, com direito a tentativa de suicídio, Alex decide viver para vingar a morte dos pais (assunto que é mais bem explorado nos episódios seguintes).
Assim como a maioria das séries de espionagem, cada episódio de Nikita apresenta um foco diferente. Neste, conhecemos Mirko Dadish, um político e criminoso estrangeiro que se encontra sobre proteção do Governo e da Division após sofrer um golpe de estado em sua terra natal. Além disso, o bandido escondia uma grande quantidade de urânio cobiçada pela organização (real e único motivo para ser mentido vivo). É graças a ele que Alex é recrutada para sua primeira missão. Nada muito perigoso ou que necessite de suas técnicas de luta. Na verdade, sua primeira tarefa é fingir ser uma prostituta. Michael, que sempre protege as recrutas, não aceita a idéia, mas obedece as ordens superiores.
Como era de se esperar, Alex resiste ao criminoso e apanha por não querer transar. A briga não dura muito tempo, pois um grupo de terroristas surge para sequestrar Mirko. Motivo: Eles também estão em busca do urânio. Nikita, que foi avisada por Alex, está observando toda situação no telhado do prédio ao lado. Durante o tiroteio, quando Michael está prestes a se baleado, Nikita o salva atirando antes em um dos terroristas.
Esta claro, desde o piloto, que os dois nutrem sentimento um pelo outro. Ações como esta só reforçam a idéia. Mas Nikita não é uma série sobre relacionamentos. Por isso, enredos com amores não concretizados tornam-se segundo plano. A meu ver, isso é bom, pois as cenas de ação e surpresas ganham mais destaque.
Após seqüestrado, Mirko é levado direto para uma estação de trem, onde está escondido o GPS com a localização do urânio. Nikita e Michael, cada um em seu caminho, seguem no encalço dos sequestradores. Quando todos se encontram acontece uma chuva de tiros para todos os lados. Quem leva a melhor é Nikita, que encontra a bolsa com o GPS e a joga no trilho do metrô. Ninguém saberá onde o urânio está escondido e a Division não lucrará com ele. Um ponto para Nikita!
Sabemos que seu grande objetivo de vida é destruir a organização que a treinou e assassinou seu noivo. Atrapalhar as missões da Division é uma parte dos pequenos passos para concretizar sua missão.
Sem GPS, Mirko não era mais útil. Michael não pensa duas vezes e dá-lhe um tiro na cabeça (ele bem que queria fazer isso desde o início do episódio). Vibrei com essa cena. No fundo, Michael também é um mocinho.
Quem se deu mal no final foi Alex. Percy, o grande chefe da Division, não ficou satisfeito com o comportamento da moça durante sua atuação como prostituta. A garota terá duas semanas para demonstrar seu potencial ou então… morrerá. Outro destaque do episódio foi a participação de Amanda. Fomos todos enganados ao pensar que ela era apenas uma estilista. Na verdade, ela é “A Inquisidora”, responsável por torturar prisioneiros. Quem poderia imaginar?
Nikita é assim: Cheia de reviravoltas. Prende-nos fácil no sofá e quando menos percebemos já somos fãs.