No Limite continua ruim. Todos os erros que eu comentei no domingo passado continuaram a falar alto no episódio de ontem, e eu já tava me preparando pra xingar mais uma vez quando soube que os participantes teriam uma festa. Mordi a língua. A tal festa acabou sendo o melhor momento do episódio e serviu de base para que a galera começasse a se tocar de que eles estão dentro de um jogo, e não em um acampamento de férias. Mas isso fica pra depois, vamos começar pelo começo.
De cara, nos primeiros minutos do episódio, deu pra perceber que João não estava numa boa situação dentro da tribo Manibu. O carioca comentou que o grupo é fechado e isso acaba o forçando a correr por fora, já que ele nunca participa muito das decisões tomadas. Não sei até que ponto esse problema de comunicação é prejudicial pra equipe, mas, coincidência ou não, as duas provas exibidas no programa de ontem foram vencidas pela tribo Taíba. A primeira delas foi o Desafio do Coco. A prova era simples: oito participantes de cada tribo ficavam dividos por um muro, quatro pra cada lado (Como Taíba tinha 9 participantes, Gabriela ficou no banco). O objetivo era passar a maior quantidade possível de cocos de um lado para o outro, sem que eles caíssem no chão. De um total de 50, ambas as equipes conseguiram pegar 38, mas como o grupo azul foi mais rápido, acabaram ganhando a recompensa – que, de novo, foi bem extravagante. Um filtro de água, biscoitos e mais comida. Continuo invejando a alimentação dos caras.
Prova atrás de prova, sem nada de interessante entre elas, Paraíso Ceará, desafio que valia imunidade, exigiu um pouco mais das tribos. Cada uma se dividiu em 3 equipes diferentes. A primeira, com 3 participantes, devia correr em um circuito em ziguezague e desamarrar peças de quebra-cabeça, presas por uma série de nós. A segunda, com 4, devia buscar as peças soltas pela primeira equipe. E, finalmente, a terceira, com 2 participantes, ficava responsável por montar o desafio. Rafão demorou demais nos nós e deixou Manibu pra trás. Com a vantagem, Taíba venceu com tranquilidade, levando imunidade, mais comida (!!!), e até uma festa. A surpresa disso tudo foi que eles deveriam escolher alguém da outra tribo pra também participar da festa. E olha como a galera da tribo Taíba é boazinha, eles escolheram a Bia porque ela participou do Portal e merecia uma recompensa. Ah, as maravilhas do programa de voto popular…
…NOT! Mas, pesares à parte, a festa foi interessante pros padrões que No Limite vinha seguindo. Não foi nada tão extravagante, uma bandinha tocando, comida e mais comida à vontade e, até que enfim, um pouco de estratégia. Bia foi à festa querendo saber de tudo sobre a equipe inimiga. Como eles viviam, o que eles tinham no acampamento, o jeito que eles se relacionavam… Bia voltou pra tribo Manibu com um prato cheio de informações sobre os outros, apesar de eu ter minhas dúvidas se elas vão, de fato, fazer muita diferença. Talvez sim, principalmente porque a “espiã” ficou sabendo que quem está ditando o jogo do outro lado são as mulheres, se unindo e querendo eliminar os homens da tribo. Por enquanto é pouca coisa, mas o que importa é que essas informações, pelo menos, reacendem o espírito de jogatina do programa, que é muito mais interessante do que o namorinho entre Rafão e Jéssica, por exemplo (Bia e Ronaldo formariam um casal muito mais legal, deu pra sentir o clima quando os dois dançaram na festa).
Depois de tudo isso, lá fomos nós pra outra sequência de Portais, o da eliminação e o da votação. Não tem nada de muito novo pra se comentar aqui, já que a falta de emoção, empolgação e todo o resto continuaram firme e forte. Assim, sem delongas e com o exato mesmo discurso da semana passada, Zeca Camargo anunciou que, com 55% dos votos, Ronaldo foi o eliminado da noite. Um triste adeus à aventura de sua vida. (Argh, não consigo parar com o sarcasmo)
O segundo Portal trouxe mais uma vez o pessoal da Manibu pra indicar duas pessoas pra eliminação. Dessa vez a edição conseguiu deixar claro que o João era o mais provável pra essa indicação, e com 4 votos foi exatamente isso o que aconteceu. Os outros votos continuaram me parecendo estranhos, como os 3 pro Marcelo e a indicação do Felipe pela Bia. Mas como eu não consegui prestar atenção o suficiente pra descobrir como a Bia conseguiu a liderança, é provável que eu também tenha deixado escapar as circunstâncias da quase-indicação do Marcelo e a inclusão do Felipe nesse Portal.
E é isso. O programa tá só começando e a paciência só tá acabando.
Vejo vocês no domingo.
