Depois dos dois primeiros excelentes episódios de Nurse Jackie, era natural uma pequena caída de qualidade nos próximos. Inevitável até.
O terceiro episódio foi o mais sem graça até aqui. Seu único ponto alto foi a saga de Zoe e seu estetoscópio. Cada dia fico mais fã de Merritt Wever, intérprete da Zoe, que consegue emprestar ao seu personagem doses de fofura, docibilidade e tristeza na medida certa. Claro que o fato de Jackie e a Dra. O’Hara serem duas sádicas também ajuda bastante!
Ainda nesse episódio, a chegada da máquina que substituiria Eddie, fez Jackie ter que pedir um favor ao Dr.Cooper; e me pegou de surpresa ver que Jackie realmente gosta do cara. Ou será que o que ela gosta é de ter um porto seguro no trabalho?
E no quarto episódio, Jackie descobre que tem um problema muito maior do que qualquer paciente: sua filha Grace. E quão incrível é a ingerência que uma escola americana, mesmo pública, tem sobre seus alunos. Confesso que, assim como Jackie, também demorei a enxergar o real problema em Grace não desenhar um sol amarelo, ou cores mais vivas. Mas que criança desenha em tons de cinza? E foi ao ver o desenho do menino no hospital, que mesmo com seu irmão gêmeo internado, desenhava o tal sol, que ela percebeu que sua garotinha realmente tinha problemas.
O Dr.Cooper comemorando a chegada de um paciente de um tiroteio foi um dos mais singulares pontos to episódio. Já estamos acostumados a ver os médicos felizes com a desgraça alheia traduzida em casos médicos complicados (vide Grey’s Anatomy e House), mas uma comemoração dessas é novidade. Mas, se o que importa é o final… Coop 1 x Morte 0, como ele mesmo fez questão de dizer.
É impressão minha ou o celular que Jackie comprou, pra deixar uma linha só pra Eddie, é igual ao celular que ela já tinha? Não acho que essa situação tão aparentemente estável possa se sustentar por muito tempo. E decididamente não gosto de Eddie. E não é pelo fato de Jackie ser casada, já que também não gosto do marido dela. Espero que a implosão desse triângulo venha logo!