“Eu não a escolhi. Eu estou escolhendo você”.
Quantas vezes você já soube a história de um príncipe, que não fosse pano de fundo de um conto sobre princesas?
Se algum dia já me veio em mente como seria a história do Príncipe Encantado, eu nunca a retrataria dessa forma. Afinal, aparentemente sua única função é chegar em seu cavalo branco para salvar a pobre donzela em perigo e a levar para o luxuoso palácio onde viveriam felizes para sempre. Mas não é tão simples, mais uma vez os roteiristas de Once Upon a Time fazem que os contos de fadas fiquem ainda mais encantadores. Como nos foi mostrado, o Príncipe, na verdade, não era um príncipe! Eu, sinceramente, adorei essa recontagem. Afinal, isso aproxima os seres da fantasia de seus aspectos humanos, fazendo com que seus recorrentes no “mundo real” de Storybrooke sejam completamente simétricos. Josh Dallas mostrou-se impecável nesse episódio, que certamente foi um dos melhores até aqui. Destaque também para o acréscimo de elementos da mitologia grega, como o Rei Midas, que transforma em ouro aquilo que toca. São detalhes que só vem a acrescentar na trama principal.
Mary me deixou com o coração na mão nesse episódio. Realmente esperava um desenrolar favorável para seu romance com David. O jeito que ele a “dispensou”, acaba com qualquer um, não? Atuação envolvente de Ginnifer, que se mostra ainda melhor a cada episódio. E temos um novo percalço nessa história. Alguém duvida que essa amizade entre Regina e Kathryn vai render muita vilania por aí?
A ligação de Rump com todos os arcos da história mostra-nosso que virá a ser uma peça chave no desenrolar da produção. Resta-nos descobrir porque ele, aparentemente, deseja que a maldição seja quebrada, já que são claros os sinais de que ele facilita as descobertas.
E quem diria que fariam um excelente episódio com pouquíssimas participações do pequeno Henry? Claro que também é fácil deixar Ginnifer Goodwin segurando as pontas. O elenco de Once Upon a Time vem se consolidando a cada nova cena, e as atuações estão cada vez mais convincentes. Não acho que seja impressão minha que Emma é na maior parte do tempo “jogada para escanteio”. Suas cenas se resumem basicamente a pequenos diálogos e pouca ação. Mas há que se dizer que Jennifer Morrison melhorou muito do piloto pra cá.
O que me irritou bastante em “The Sheperd” foram os efeitos especiais. Por sinal, não sei como puderam fazer coisas tão contrastantes: o dragão estava impecável, já o cenários dos castelos e das montanhas deixam muito a desejar, foram piores do que em qualquer outro episódio. A luta entre o verdadeiro Príncipe e o ogro me deixou com vergonha alheia.
Nosso momento audiência: a série deu uma pequena escorregada, marcando 3.1 na demo 18-48 e pouco mais de nove milhões de espectadores totais. Mesmo assim o drama mais visto do domingo.
Confira o promo do próximo episódio, que está recheado de – OMG! – spoilers:
[Spoilers] Gente, então quer dizer que o xerife vai começar a lembrar? E isso pode custar a vida de alguém? Esse episódio promete! Até semana que vem.
