Gostei do episódio por trazer uma personagem que desde que apareceu pela primeira vez me agradou e, ao mesmo tempo, não gostei tanto de We are both por focar num personagem que é um tanto quanto descartável, na minha opinião.
David sempre foi um poço de insegurança, incerteza e chatice. Pobre coitado, passou por muitos percalços na sua vida. A questão é que todos os personagens de Once Upon a Time tem seus próprios traumas e caminhões de sofrimento. Confesso que foi difícil aturá-lo pagando de salvador da pátria (o que foi aquele discurso piegas?) e todo esse foco no personagem não me agradou. Claro que isso é muito mais uma visão pessoal minha. Porém, são dessas opiniões que elaboramos nossa crítica.
Agora, o desespero de David em busca de uma solução para trazer Emma e Snow de volta é totalmente compreensível. Particularmente, prefiro que elas demorem um pouco para voltar. Tenho curiosidade de ver como será a convivência entre mãe e filha nos próximos episódios. Mary Margaret é a personagem que mais tem diferenças com seu verdadeiro eu. Snow sempre transpareceu uma personalidade um tanto quanto selvagem, bravia e destemida. Já Mary é tão meiga, sweet e com cara de paisagem que as duas nem parecem a mesma pessoa. Espero que, com a maldição quebrada, e com a volta da memória, a verdadeira Snow volte.
Vamos então para o melhor do episódio: Cora! Essa senhora pra lá de malvada é a personagem, dentre os vários da série, que vem chamando mais minha atenção. A relação entre ela e Regina rendeu alguns dos melhores momentos na temporada passada e acredito que será um dos pontos norteadores dessa temporada. Regina é a personagem regular mais rica da série, sua personalidade começou a ser compreensível a partir do momento em que conhecemos melhor seu passado. Eu tenho pena e até compaixão por ela, e, na maioria das vezes, torço mais para ela do que para a heroína da série.
Eis que, nesse episódio, ela me ganhou de vez. Não sei se ela está sendo sincera, afinal, quando se trata de Once Upon a Time, nunca sabemos quem é do bem e quem não é. A série tem como seu principal ponto positivo o fato de nos surpreender seguidamente. Surpreendi-me com a mudança de atitude de Regina e não duvido nem um pouco que isso não passe de mais um de seus truques. Porém, o que sabemos com absoluta certeza é que ela ama Henry. Aliás, de onde surgiu esse garoto? Como a Rainha Malvada conseguiu por as mãos no netinho da Branca de Neve? Essa é uma pergunta que tenho desde o episódio piloto e sei que a série tem uma resposta para ela.
Agora, quando o assunto é quem deve ficar a custódia de Henry, sou team Regina. Ela é a mulher que o criou, e apesar de ser cruel, ela o ama, e parece estar disposta a mudar pelo amor do filho. Estou muito ansioso em relação à essa trama. Acredito que Cora poderá ser peça importante no futuro de Regina, e torço para que ela tenha bastante destaque.
Só nos resta esperar. Confesso que a série não me conquistou de início, demorei um bom tempo para me apegar. Ainda não sou o maior fã, mas reconheço seus vários pontos positivos. Gosto de compará-la com The Vampire Diaries. Ambas tem um roteiro ágil e sem furos e, principalmente, nos conquistam pelas mudanças de perspectivas e surpresas. Estou ansioso pelo próximo episódio, e tenho certeza que você também, mas, enquanto não podemos assisti-lo, compartilhe suas impressões desse segundo episódio comigo, comentando.
p.s: Fiquei com pena do Atchim. Espero que recupere a memória. Adoro os sete anões.
p.s.²: Quero mais Mulan!
p.s.³: Quem deveria comandar a cidade é a Chapeuzinho Vermelho e sua vovó super delicada.
Último p.s.: Espero que tenham gostado da ideia do rodízio entre o pessoal aqui do site escrevendo as reviews de OUAT. Provavelmente demorarei um pouquinho para voltar a escrever sobre a série, mas será sempre um prazer. Além do mais, tenham a certeza que a série estará em boas mãos. Até mais!
