O que é Tree Hill sem drama, né? Simplesmente não é e esse episódio foi cheio do que se tem de melhor na cidade: um bom drama familiar.
Clay tentou jogar com os contratantes de Nathan, mas não deu muito certo e ele acabou perdendo sua vaga nos Bobcats. Eu acho que já passou da hora de Nathan conseguir se estabilizar na carreira. A gente sabe que ele é um dos melhores jogadores e desde o primeiro episódio da série, os maiores problemas da vida dele estão sempre ligados ao basquete. Já deu, né? Vamos seguir em frente, Mark? Deixa a carreira do Nathan em paz e vai cuidar de outras coisas, ok?
Enquanto Clay se deu mal na vida profissional, o lado pessoal anda fluindo muito bem. Finalmente saiu o beijo tão esperado entre ele e Quinn. Sim, a atuação da Shantel VanSanten continua a desejar (queria conseguir parar de falar isso), mas a Quinn tá melhorando consideravelmente. Gostei de terem arrumado uma função pra ela em na cidade, choramingar e perambular na praia tirando fotos aleatórias tava ficando chato. Espero que desenvolvam mais o projeto voluntário dela em Tree Hill High. Também gostei da interação entre Clay e o menino-sem-nome-jogador-de-basquete, só espero que ele não seja uma versão juvenil do Quentin.
Odiar o Julian nesse episódio foi unânime, certo? Eu ainda não acredito que ele abandonou a Brooke pra ir cuidar da Alex! Tenho muita raiva de gente como o Julian, que quer abraçar o mundo todo ao mesmo tempo e claro, acaba não dando conta de nada! Coitada da Brooke, gente, ela só se dá mal. Nunca entendi essa pressa toda dela em ter filho, mas jogar a cartela de anticoncepcional no lixo, sério? Achei imaturo demais. Ela vai mesmo querer dar o golpe da barriga no Julian? Ridículo! Fiquei dividida com a Alex, mas creio que ela realmente tinha achado que dentro daquele troço lá tinha cocaína. Minha raiva foi direcionada inteira pro Julian, por que por incrível que pareça, eu simpatizo com a Alex!
O que é que estão fazendo com a Millie, hein? Odiei ver ela se comportando feito uma desmiolada, usando o vestido da Brooke e pedindo pra ela chill out e virando uma party girl em todos os sentidos da expressão. Como Mouth bem falou, ela foi contratada pelo que é, ela não precisa virar uma vaca magrela pra se encaixar na profissão. Mas acho válido retratar isso na série, só fico triste em ver o Mouth sofrer, sempre sobra pra ele.
Rachel e Dan estão de volta a Tree Hill e finalmente a vi interagindo com seus antigos colegas de escola. A cena dela conhecendo o Jamie foi hilária.
– Prazer, vovó Rachel.
– Oh, eu lembro quando você era um boato na terceira aula.
Adoro a cara de vadia que ela tem. Fiquei tentando lembrar o que tinha acontecido pra ela ter rompido com a Brooke e merecer aquela tapa. Gostava muito da amizade das duas na quarta temporada e acho que elas vão se reconciliar, já que o Dan e Rachel não vão sair de Tree Hill tão cedo. Tenho que confessar que tô começando a gostar das cenas de Dan e Jamie, ele parece mesmo ter sentimentos pelo neto.
Depois do furacão Renée, Haley vai ter tempo pra se dedicar a conclusão do seu disco novo. Amei o show que ela organizou no Tric e gostei mais ainda de ver Everly* no palco. E eu falo isso em quase toda review, mas não dá pra ver um evento no Tric e não sentir falta da Peyton. Ela quem devia ter anunciado a Haley, como seu habitual “give it up to Haley James Scott”. Alguém duvida que Brooke Davis tá sentindo muita falta da sua melhor amiga? Vou reclamar da ausência de Peyton Sawyer pra sempre!
* Pra que não sabe, Bethany Joy faz parte de uma dupla folk com sua amiga de longa data Amber Sweeney. Sim, aquela que apareceu do lado de Haley tocando e fazendo backing vocal da música era a Amber. Além da música desse episódio, Maybe, outras músicas da dupla já apareceram em One Tree Hill, como Quicksand e Karen’s Café. Quem quiser saber mais sobre o trabalho delas, pode acompanhá-las no MySpace e no Twitter.
