Em maio passado, One Tree Hill se despediu de sua 7ª temporada, aquela que mais dividiu opiniões de fãs, com um cliffhanger em mãos. E essa incerteza do que realmente havia acontecido com Clay e Quinn foi um dos fatores que multiplicou em mil qualquer ansiedade que eu por ventura viria a sentir por essa premiere. Embora fosse um pouco esperado que nenhum dos dois morresse, a minha curiosidade não diminuiu nem um pouco. De modo que após os cinco primeiro minutos de episódio, eu juro – juro MESMO – que comecei a procurar a forma mais gentil de xingar o Mark durante toda a review. Quando eu vi Clay piscando, meio que despertando, meu sangue subiu. Sério. Mas, como in Mark I trust, decidi não me irritar (muito) com o detalhe de que os tiros poderiam ser apenas um sonho e curtir o episódio.
Ver toda a felicidade de Brooke e Julian durante o episódio inteiro me fez desejar mais ainda que eles se casem. Como cada detalhe indica mesmo que estamos na temporada final, nada mais justo que Brooke seja feliz em paz, sem qualquer complicação. E o que eu senti – e espero estar certo – é que essa temporada vai ser mais light no que diz respeito ao campo amoroso. Acho que veremos Brooke e Julian felizes, fazendo os planos para o casório e finalmente subindo ao altar. Cruzemos os dedos.
O drama de Brooke nessa temporada, ao que parece, será mais maduro. Não vou negar que achei muita sacanagem o que Victoria e Millie fizeram com ela. Mentir sobre os lucros da loja e ainda por cima fazer tudo pelas costas? Quando eu vi Brooke ser presa e logo depois descobrindo toda a história, nem sei dizer direito a confusão de sentimentos que se deu dentro de mim. E vê-la logo depois, explodindo com a mãe e a assistente, foi demais. A Sophia pode ser uma excelente atriz em cenas engraçadas e sensuais, mas seu grande forte é o drama e eu só tive mais certeza ainda disso. Quebrou meu coração vê-la chorando ao assistir sua loja, aquilo que ela sempre se orgulhou, ser completamente esvaziada. Vamos ver como toda essa história vai se desenrolar.
Naley é um dos casais mais sólidos que eu já vi no mundo dos seriados e eu só posso dizer que eu fiquei com os olhos brilhando vendo cada cena deles nesse episódio. Muitos podem dizer que eles não tiveram uma trama agitada ou coisa parecida… Mas quer coisa mais complexa do que as relações humanas? E a relação da família Scott é algo tão bonito de se ver. Cada cena deles valeu a pena. Nathan usando Jamie como peso, o casal contando ao filho sobre a gravidez, Jamie perguntando como “essa coisa” de bebê funcionava… As trocas de olhares, as declarações de amor… Tudo tão sincero. Tava sentindo muita falta desse clima entre eles e eu espero que seja ininterrupto, ainda mais agora que as consultas que ambos fizeram deixaram no ar que alguma coisa vem vindo por aí. Quero ver também como vai ser quando descobrirem sobre Quinn e Clay. Tô achando que isso pode trazer de volta – mesmo que em menor escala – a depressão da Haley e acabar afetando a saída do Nathan de Tree Hill em busca de sua carreira. De qualquer forma, é torcer. Eles merecem ser felizes e curtir essa gravidez.
E falando na Haley, não tem como deixar de citar os desenhos e a carta para o Lucas, né?
“Tree Hill misses you. River Court misses you! And I miss you!”
Além da carta, tivemos Brooke conversando sobre Peyton e como elas construíam seus fortes de neve… Eu, que ainda não havia sentido muita falta dos dois, fiquei super nostálgico. Acho que isso é mais um sinal de que estamos na temporada final e se for mesmo assim, eu não me importaria de ver Lucas e Peyton em um eventual series finale.
Potencial cômico avistado nas tramas de Alex, Chase e Mia. Eu curti esse triângulo, de coração. Convenhamos, é BEM melhor a Alex duelando por homens com a Mia do que com a Brooke. E o Chase é um senhor indeciso que não sabe o que quer da vida. E é justamente isso que torna o personagem engraçado. Eu sinto de verdade que essa trama pode nos divertir.
Agora voltando ao que eu disse no começo da review. Eu sempre acreditei no Mark e eu estava disposto a deixar isso de lado se a história de Katie balear Clay e Quinn fosse um sonho. E daí que eu passei o episódio INTEIRO olhando torto para cada cena em que o casal aparecia feliz… Mesmo com as pistas que foram sendo deixadas (a praia vazia, Quinn sem atender o celular), eu esperei até o final para ver com meus próprios olhos e eu gostei muito do que eu vi. Não era sonho e realmente houve tiro, como eles (ou os espíritos deles, que seja) notaram ao final. Tá que muita gente pode ter achado desnecessário todo o suspense, mas pra mim a cena de cada um vendo o outro sangrar valeu tudo. Explodiu minha cabeça, de verdade. Nathan batendo na porta e a câmera mostrando os dois ali, perdendo sangue e o celular vibrando… Demais. Simplesmente isso. Gostei muito dessa ideia do Mark de deixar todo mundo intrigado com o que realmente tinha acontecido. E eu não ligo de esperar até o próximo episódio pra saber como isso vai terminar… Se alguém me dissesse, semana passada, que essa história do tiro não seria resolvida na premiere, eu ligaria. Mas depois de ver o episódio, não ligo mesmo.
E eu sei que essa review já tá ficando grande, mas eu simplesmente não posso terminar isso aqui sem comentar o quanto eu fiquei feliz que a abertura da série retornou. ‘I Don’t Want To Be’ se tornou um hino de OTH e trazê-la de volta justamente agora, que podemos estar assistindo a temporada final, foi um presente enorme. Obrigado, CW e Mark Schwann.
P.S: Não resisti e tive que inserir a abertura aqui. Quem não viu, quem que rever, tá aí.
P.S.S: Só de saber que agora vou poder cantar I don’t wanna be anything other than what I’ve been trying to be lately assim que cada episódio começar, meu coração já acelera. É só comigo? Let’s go, folks. One Tree Hill is back!
