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One Tree Hill 8×07 – Luck Be a Lady

Por: em 3 de novembro de 2010

One Tree Hill 8×07 – Luck Be a Lady

Por: em

Minha relação com One Tree Hill definitivamente não é algo que eu ouse classificar como normal e eu não espero que alguém entenda isso. Das mais de 20 séries que eu assisto hoje em dia, nenhuma me deixa tão feliz, tão em êxtase, tão preocupado e tão ansioso quanto OTH. Pra mim, esse foi o melhor episódio dessa temporada que, ao meu ver, segue perfeita. Se me dessem a oportunidade de mudar qualquer coisa nela, até agora eu não mudaria nada. Está sendo uma das melhores temporadas do seriado e cada episódio me deixa mais ansioso ainda pelo próximo. Eu achei que Luck Be a Lady seria um bom episódio pela carga cômica que ele pareceu trazer. Mas não foi só isso que o destacou dos demais. Foi a capacidade que Mark Schwann teve de brincar com falas, detalhes e situações que tornaram a série o que ela é hoje.

Quem mais abriu um sorriso de ponta a ponta quando a Haley falou o clássico “Always and Forever”? Como eu senti saudades de ouvir isso na série. Uma das frases mais repetidas pelos fãs, ela sempre me trouxe uma paz de espírito, uma calmaria… Eu não vejo hora melhor para a Haley ter dito isso. Ela e o Nathan estão passando por uma fase de mudanças. Pra ele, não é fácil trocar o basquete para ser um agente, como nós podemos ver facilmente nesse episódio. E isso acaba interferindo um pouco na amizade dele com o Clay, o que não é legal, já que agora que a Quinn se afastou da série por uns dias, o Clay precisa dos amigos para não se sentir tão sozinho. Eu gostei muito da conversa final dos dois. Foi sincera, profunda e deixou as coisas acertadas. Eu concordo com o Clay e acho que o Nate vai se dar muito bem nesse novo ramo. Mudanças são necessárias e essa veio na hora certa. E ele tem a Haley do lado dele, né?

Ela também enfrenta seus próprios problemas, mas parece que tudo também tá se resolvendo. A relação dela com a Erin é algo que vem me deixando muito curioso. Não consigo imaginar como vai se desenrolar, mas confio no Mark e sei que vai sair coisa boa daí. Até 3 episódios atrás, eu não imaginava que a voz ligando para o centro de crises seria importante e muito menos que ganharia vida. E ela canta muito bem, pode ser ótima aquisição pra parte musical, junto com a Bethany e a Kate.

Olha, se durante a 7ª temporada alguém me falasse que eu ficaria feliz com cenas entre Alex e Julian, eu diria que era mentira. Não tá escrito no gibi o quanto esses dois me irritaram ano passado e o quanto eu tive vontade de bater a cabeça deles na parede, pra ver se acordavam. Felizmente, tudo está bem agora e eu simplesmente adorei o modo como a amizade deles foi retratada aqui nesse episódio. Desde que a Alex chegou na casa dele e começou com suas piadinhas, eu já fiquei animado. E as tentativas de filmar o documentário? Perfeitas as tiradas dela. “Eu tentei cometer suicídio.” e “Isso soa realmente chato.” foram as melhores e eu continuo com um sorriso no rosto até agora.

A Alex é outra que cresceu muito. Eu falei na review passada que Brooke e Julian tinham crescido como casal, esse ano, mais do que em todo o ano passado. Isso também se aplica à Alex. De uma modelo irritante e mimada cujo objetivo era conquistar o Julian, ela se tornou uma mulher adulta, que quer apenas ter destaque na sua carreira e que agora sofre por amor. Eu ainda não havia escolhido um lado do triângulo envolvendo a garota, Mia e Chase, mas hoje eu percebi que o sentimento que eu tenho pela Alex é absurdamente maior do que eu tenho pela Mia. Adorei a cena da piscina e a conversa sincera que ela teve com o Julian. Espero ver mais da relação deles. E que canalha o Chase, ein? A menina vai lá, expõe o que tá sentindo e ele beija a outra só com o intuito de provocar. Mereceu levar tapa na cara das duas.

E o que falar da noite de poker? Parte mais engraçada do episódio e também uma das mais nostálgicas. Quando o Mouth explicou do apelido dele e começou a falar de como narrava os jogos na Rivercourt e de como o Nathan era um idiota naquela época e que tinha o apelidado, passou todo um filme na minha mente dos primeiros episódios da série. Daí citaram o Clean Teens e foi como se eu revivesse toda a 4ª temporada. Então o Nathan vai lá e pede desculpas ao Mouth e assume que era um idiota. Bá, meu coração ficou menor em toda a cena. Admiro muito o Mark por saber, na 8ª temporada, brincar com esses elementos das anteriores. Isso sem contar no boneco do Lucas! Só o Skills mesmo pra fazer uma coisa dessas. O cara fez falta pra série. É clara a preocupação do Mark em resgatar esses elementos. Mais clara do que esteve nos últimos 3 anos.

Brooke e Haley rocks. Ótimas todas as cenas delas no episódio. A cara da Brooke cada vez que a Hales concordava com uma ideia da Sylvia era genial, do tipo “Eu não te chamei aqui pra isso!”. As sequências apenas da Brooke e da Sylvia também foram muito engraçadas e eu cheguei a sentir um pouco de raiva da mãe do Julian por querer escolher todo o modo como o casamento vai se realizar. Mas confesso que, no final, onde ela está bêbada e diz a Brooke que sempre sonhou ter uma filha e ajudar nesses detalhes, meu coração amoleceu. O da Brooke também, pela cara que ela fez. Tô passando a ver a Sylvia com outros olhos. Vamos ver se isso vai continuar daqui pra frente

Ao que parece, o Julian escolheu o Lucas como padrinho de casamento. Lucas. Lucas Scott. Eu juro que eu não sei dizer direito o que eu senti nessa cena e espero que realmente seja ele o padrinho. Novamente um filme passou pela minha cabeça e eu lembrei do momento onde, na 2ª temporada, a Brooke afirma que queria alguém como o Lucas para dizer palavras bonitas no casamento dela. Ela precisa ter esse alguém. O Lucas marcou a Brooke, pro bem ou pro mal. Foi uma das pessoas mais importantes da vida dela, o garoto por quem ela teria perdido tudo. Eu já havia comentado com alguns amigos que era essencial que Lucas e Peyton estivessem de volta no momento do casamento. Depois de hoje, eu não tenho dúvidas de que isso irá acontecer. E eu mal posso esperar.

P.S: Os covers estão melhorando ou eu que me acostumei?

P.S.S: O documentário do Julian está ficando muito bacana. Prevejo lágrimas quando for ao ar.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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