Antes de assistir esse episódio, vi várias pessoas falando sobre ele ter sido chato, ruim, pior da temporada e coisas assim… E, quando assisti, não entendi o motivo. Posso ser mais um fã doente (como eu tenho certeza que sou), mas adorei esse Holding Out For a Hero. Não foi tão emocionante como o último e nem tão dramático como o costume. Foi leve e divertido. Um daqueles episódios de meio de temporada que não acrescenta muita coisa na história, mas que cumpre muito bem a missão de sustentar o interesse do público que o assiste por pouco mais de quarenta minutos. Em outras palavras: filler. E um filler dos bons.
Gostei, especialmente, de terem tratado de um assunto tão pesado (como todo mundo sabe que o bullying é) de forma tão dinâmica e ainda fazendo uma homenagem a um dos filmes mais falados do ano passado (que eu, negligentemente, confesso não ter assistido): Kick-Ass. Assim que eu vi a promo e me deparei com Brooke, Haley e Quinn vestidas de heroínas já imaginei algo assim. Outro ponto positivo (ao menos pra mim) foi o destaque maior de personagens que estavam ficando pra escanteio, como Clay, Mouth (que ainda foi um ótimo motivo pra gente ver um pouco da rotina do Julian como diretor, o que eu adorei!) e Chase, que eu confesso, nem achei tão irritante quanto de costume.
Na verdade, eu até gostei da trama do Chase nesse episódio. Adorei ele sendo meio big-brother pro Chuck. O que é surpreendente, se eu considerar que não sou muito fã de nenhum dos dois. Foi legal a série dar uma explicação (mesmo que às vezes não haja explicação!) para o modo como o garoto age. Ele é só meio solitário… E por isso, às vezes faz atitudes não muito legais, como quando ele costumava zoar o Jamie. Aliás, muito bem sacado terem lembrado disso e de mostrarem a Haley falando que falou com a mãe do garoto por ele zoar o Jamie. As cenas de Chuck e Chase foram engraçadas e me divertiram mesmo. Vai dizer que você também não abriu um sorriso quando viu o barman apanhando da criança? E aliás, creditaram o cara na abertura. Achei isso bizarro a essa altura da temporada, mas beleza.
E o fato de ter gostado do Chase nesse episódio, me faz pensar que o problema não era muito com ele, e sim com a Mia. Eu adorava a garota quando ela entrou na série lá na 5ª Temporada; hoje, não suporto nem olhar direito para a cara dela. Depois que ela virou rockstar, se tornou chata demais e acredito que o fato de não ter tido muitas tramas relevantes ajudou nisso. Fiquei com raiva quando a vi depreciando a Alex aqui no episódio, sem nem ao menos escutá-la antes. E, falando nisso, que voz é a da garota, gente? Não imaginava que ela cantava e fui belissimamente surpreendido. Espero que ela solte mais a voz, especialmente agora, que a Mia foi embora. Dedos cruzados pra que ela nunca mais volte para Tree Hill, certo?
A amizade de Quinn/Alex é, definitivamente, uma das melhores coisas que aconteceu na série. Desde que o triângulo com Brooke e Julian se desfez, a modelo tava meio que perdida, só mesmo brigando pelo Chase. Agora, parece que ela finalmente encontrou seu lugar. Além do mais, a aproximação das duas acaba – involuntariamente – nos dando mais cenas entre a Brooke e a Haley, já que agora a Quinn tem alguém além da irmã pra conversar.
O melhor do episódio, claro, foi ver as meninas de heroínas. Desde o modo como elas escolheram a roupa, os planos bizarros que a Brooke falava aleatoriamente em voz alta (a Haley usar a barriga de grávida como escudo foi o ponto alto!), a Quinn toda animada fotografando… Deu até vontade de ficar em perigo depois pra ver se elas aparecem! Mas falando sério… Me diverti muito vendo as três fantasiadas e ajudando a menina que sofria bullying na escola por ser adotada. E adorei a citação que a Brooke fez a Peyton! É bom ver que OTH aprendeu com seus erros da temporada passada.
E falando na Brooke, foi muito bonito ver ela e o Julian casados, não é mesmo? Em algumas séries, alguns casais tendem a cair na chatice quando ficam juntos, mas acho que não veremos isso acontecer com One Tree Hill. As piadinhas ainda estavam ali. O modo apaixonado de olhar um pro outro também. Ainda pareciam namorados e isso é muito bom. E só pra não perder a chance: Muito bom ouvir a Brooke chamando alguém de “marido” e abrindo um sorriso gigantesco no rosto. Ela merece!
O plot do Nathan e do professor foi interessante (já que também se tratou do bullying), mas acabou ficando ofuscado no meio das outras histórias. As melhores cenas dele no episódio foram as conversas com o Clay (tava sentindo saudade dessa amizade deles) e a cena final com a Haley. Naley sempre é demais, né? As cenas dos dois estão meio que diminuindo (acho que por causa da gravidez da Bethany), por isso mesmo é sempre bom ver momentos como a do fim do episódio. O mesmo vale para Clinn, que também estava meio que apagado. Gostei das cenas deles aqui e espero que não fiquem mais tão sumidos.
E antes de acabar a review, um desabafo: Primeiro episódio em muito tempo em que Millie e Mouth não me irritaram. Voltem mesmo a morar juntos de vez!
