Por que, CW? Por que outro hiatus justamente agora? Juro que não sei como vou aguentar de saudades de OTH até o dia 19 de abril. Pois é. Se você não sabia, agora tá sabendo. Só teremos episódios inéditos agora nessa data. Pelas minhas contas, temos apenas mais cinco capítulos até o final da temporada (ou da série). Pelo caminhar da trama, tudo leva a crer que daremos mesmo um adeus definitivo ao seriado e a todos os personagens que aprendemos a amar ou odiar. Eu ainda não tô pronto pra isso.
O que eu queria mesmo era que a CW se pronunciasse de uma vez sobre a situação de OTH… Assim, quando ela retornasse em abril, saberíamos exatamente o que nos espera. Mas, como you can’t always get what you want, vamos falar de ‘The Smoker You Drink, The Player You Get’ que foi mais um ótimo episódio dessa temporada – mesmo que, confesso, pouca coisa de relevante tenha acontecido nele. Primeiro, preciso dizer que morri de rir com a cena que abriu o episódio. Sensacional e eu quase cantei junto com a Quinn a música da torrada.
Eu nem sei dizer o quão feliz eu tô com essa história de Brooke, Julian e a adoção. Mesmo eu tendo quase certeza de que o Mark vai dar um jeito de colocar drama nessa história (afinal, estamos falando de One Tree Hill!), tá sendo lindo de se ver os dois empolgados com a gravidez da Chloe e com os preparativos pra chegada da criança. Mesmo achando bizarro a Chloe chegar lá na casa dos dois do nada, as cenas dela com a Brooke foram excelentes. E a carinha de felicidade que Miss Davis fez ao final do episódio, quando soube que Chloe estava em trabalho de parto, foi sensacional. Tão simples e tão intensa. E ah… viram a citação que ela fez com relação a Peyton, enquanto pintava o quarto da criança? Mr. Schwann sempre sutil em cada detalhe.
Além da Chloe, a Haley também vai dar a luz no próximo episódio. Gostei bastante dela nesse episódio, “preparando” o espírito de todos para quando a hora da Lydia nascer chegasse. As reações mais engraçadas, sem dúvida alguma, foram da Quinn e do Julian. Quando ele desmaiou e depois tentou justificar com o “levantei rápido demais”, meu estômago queria se embrulhar de tanto rir. A cara da Haley ao final do episódio foi outra sensacional. Mal posso esperar pra ver esse parto “duplo”, quando a série retornar desse longo inverno.
Desde que o Stephen Colletti foi promovido ao elenco regular da série (e ganhou até rosto na abertura), eu sinto que estão tentando ‘situar’ o Chase mais ainda na história. Mais cenas com Nathan/Clay/Julian, o triângulo (que não é mais triângulo, porque graças a tudo de bom que existe no mundo a Mia não voltou!) e agora essa trama com o Chuck. Já disse em reviews anteriores que ela não me incomoda. Acho até legal que dêem mais espaço aos personagens, que sempre foram coadjuvantes de luxo. As cenas dos dois, novamente, foram bem legais, mas o que me chamou mais atenção aqui foram as minúsculas cenas do moço com a Alex. Sempre declarei que torço pra que eles fiquem juntos no final e, agora, acho que isso pode ter algum fundamento. A interação entre eles não estava acontecendo, mas voltou aos poucos aqui e pelo olhar trocado e pelo modo de falar… Dá pra ver que ainda vai sair alguma coisa daí. E eu comemorarei.
Millie e Mouth continuam interessantes, mas as melhores cenas do casal foram, sem dúvida, os momentos em que a Millie estava vestida de galinha. Fiquei rindo como besta, por minutos. Tive até que pausar o episódio. E aquelas piadas (sem graça, diga-se de passagem) envolvendo o motivo do animal atravessar a rua foram sensacionais. Só isso. Sensacionais.
Eu entendo a motivação do Nathan. Dá pra notar que ele meio que ‘se enxerga’ ali no Ian. Não esse Nate de agora, mas aquele garoto arrogante e mimado que a gente conheceu lá nos tempos de 1ª Temporada. Acho que o Ian lembra a ele esse lado e, por isso, ele quer tanto ajudar o rapaz. Eu gosto dessa trama, mas antes desse episódio, ainda não entendia porque tinham reciclado esse plot do Nathan como agente. Agora tudo fez sentido. Naquele cena final, com o Nate encontrando o carro escondido, foi como se uma luz se acendesse no meu cérebro. Quando o previously no começo do episódio mostrou a cena do Jamie e da Brooke caindo na ponte, eu imaginei que isso seria mesmo retomado. Agora, vemos que, aparentemente, foi o Ian que bateu no carro que eles estavam. Vi gente especulando que poderia ser o Kellerman, mas o fato do Nate encontrar aquela garrafa vazia de bebida me faz ter certeza de que era mesmo o Ian.
O “caso” dele com a Alex também me surpreendeu. Não esperava que os dois sequer se conhecessem. Agora, minha cabeça meio que explodiu com uma dúvida: Será que a Alex estava com o Ian no dia do acidente? Se estava, também estava bêbada, como tudo indica que era o estado do rapaz? Fiquei muito curioso pra saber de tudo isso e, principalmente, como o Nathan vai reagir. Ele acabou de assinar contrato com o Ian, mesmo após a “imposição” do Kellerman e as relutâncias do Clay. De fato, parece que temos uma storyline interessante para essa reta final.
É isso. OTH volta em abril, e ao que tudo indica, com uma grande carga de emoção. Aguentem como puderem e a gente se vê lá!
