Se alguém ainda tinha dúvida em relação à Political Animals, depois desse episódio, elas se foram. The Lost Boys conseguiu ser tão bom quanto o anterior e consolidar de vez a minissérie como uma das melhores coisas da summer season.
Nesse episódio, o foco central voltou a ser a família, assim como já ocorreu nos dois primeiros episódios e ao contrário do anterior, no qual a política esteve mais presente. Porém, depois de quatro episódios, e principalmente depois desse, percebi que família e política são dois temas que andam cada vez mais lado a lado na série.
T.J., o grande tema norteador do episódio, envolveu-se, no passado, com um político republicano (Elaine é democrata) e foi por causa dele que o jovem quase acabou morrendo. O jovem cometeu o infeliz equívoco de se apaixonar por um homem casado e ainda no armário. Se apaixonou de tal maneira que inclusive conseguiu manter-se sem o vício. Porém, nem tudo na vida são flores, e, como quase sempre, ele sofreu uma decepção amorosa e acabou voltando à vida on dorgas de antes.
Gostei de ver Elaine mais próxima aos filhos, principalmente, neste caso, de T.J.. A Secretária de Estado sempre me pareceu bem fria com o filho, e as demonstrações de afeto foram bem-vindas. Me emocionei com várias cenas e bato palmas para a atuação de Sigourney Weaver. A atriz conseguiu em suas feições transmitir os sentimentos mais intensos, que só uma mãe poderia estar sentindo. Foi ela, nesse caso Elaine, quem me deu o maior tapa na cara no episódio. Não esperava a atitude que ela tomou no final do episódio.
Elaine abriu o jogo com o presidente sobre sua intenção de enfrentá-lo na corrida presidencial. E fez mais, exigiu que salvasse os chineses que estavam morrendo no submarino. Afinal, se ela fosse tão visceral quanto eu imaginei que fosse e tão animal como o título propõe, ela simplesmente sairia do cargo alegando que aquela situação não condizia com seus ideais, e o presidente seria declarado praticamente um assassino, por deixar os chineses morrer. Porém, ela optou por salvar as vida daqueles cem homens e abrir mão de um grande trunfo para sua campanha. E por isso ela ganhou pontos comigo.
Uma pena que não possa dizer o mesmo da outra ala feminina do elenco. Susan e sua colega jornalista, juntamente com a noiva de Doug, protagonizaram um festival de egoísmo e falta de noção. Não gostei da união das duas jornalistas, justamente porque não confio em Georgia.
Continuo fascinado com a forma como as tramas estão interligadas e são desenvolvidas. Notei que a série preocupa-se em manter a caracterização de seus personagens, mas é sensível aos inúmeros percalços que cada um passa, e que em decorrência deles, acabam tomando decisões e agindo de maneira que em alguns momentos não era esperado.
Faltam só mais dois episódios e eu continuo em estado de apreensão e torcida. O roteiro é excelente e continua guiando as tramas muito bem, e realmente não quero ter apenas mais dois episódios para assistir e comentar. A renovação me parece improvável, então já estou sofrendo por antecedência com o fim de Politcal Animals. A audiência melhorou um pouco em relação ao episódio anterior e promete terminar em um patamar bom.
O que você achou desse episódio? Compartilhe suas expectativas para os próximos e últimos dois episódios.
Segue abaixo promo do próximo episódio, entitulado 16 hours.
