Mais um episódio morno em Pretty Little Liars. A série perdeu um pouco do ritmo acelerado que trouxe na volta do hiatus nesses dois últimos episódios, mas ainda não é nada com o que dê pra se preocupar. No geral, eu continuo satisfeito com o seriado e não me é tortura alguma assistir aos episódios. Mas um pouco mais de tempero não faria mal, né? Especialmente no que diz respeito a Aria e Spencer. A primeira continua rendendo os momentos mais sonolentos do episódio e a segunda… Bem, confesso que tenho sentimentos contraditórios quanto a ela. Em alguns episódios – como esse – ela está interessante. Mas falta a ela uma trama independente… que se arraste por mais episódios.
Pergunta sincera: Vocês se lembravam da existência do irmão da Alison? Pois é, eu não. Graças a Deus existe esse recurso fantástico chamado Previously pra nos refrescar a memória. Aparentemente, Jason apareceu pra ser um dos novos suspeitos. Aquela conversa dele com a Spencer logo no início do episódio me levou de volta a bizarra teoria de que a Alison pode ter simulado sua morte, sabe-se lá o motivo. Me parece exatamente o tipo dela mandar cartas e bilhetes pra sua família após desaparecer. Em nenhum momento imaginei que a tal sombra pudesse ser o Jason e achei bem estranho o fim do episódio. Tenho cá minhas dúvidas se ele estava realmente espionando as garotas ou se foi tudo apenas coincidência. A impressão que eu tenho é de que a série está nos enchendo de suspeitos (ele, Noel) e, no fim, não será realmente nenhum deles.
Eu ainda acho que a Spencer tem envolvimento – direto ou não – no desaparecimento da Alison. Ela sempre foi a mais misteriosa das garotas e o modo como revelou que a sombra na foto era ela me deixou ainda mais curioso. A agressividade dela com a “amiga” também me intrigou mais ainda. O fato das pulseiras terem sido postas no nome dela também é algo a se pensar. Isso se elas foram mesmo postas ou se pediram que a velhinha mentisse. Não ficou bem claro o que a “mão” pediu pra que ela fizesse, então acho que qualquer uma das duas opções é válida. Mas, se alguém quer culpar a Spencer, então é porque alguma coisa a ver com tudo isso, ela tem.
Torci o episódio inteiro para que a Ella chegasse a tempo de flagrar Aria e Ezra, pra ver se, quem sabe, essa trama dos dois andasse. Mas ficou tudo na mesma e se isso não tivesse servido para desenvolver mais o Caleb (falo dela mais adiante), teria sido uma completa perda de tempo. Eu realmente não ligo se os pais dela vão conseguir se acertar ou qualquer coisa do tipo. Só quero que eles descubram logo o romance da garota com o professor, pra ver se agita um pouco mais o seriado. Pra não dizer que eu achei de todo ruim, acho que toda esse enrolação pode render a longo prazo, quando (e se) a Aria descobrir que foi a Hanna que mandou a Ella até lá.
Como eu disse antes, Hanna continua ganhando as melhores tramas do episódio. Todo esse lance de chantagem da A tá funcionando muito bem e deixando a garota completamente em parafuso, quando se combina com os problemas da Ashley. A Hanna certamente vai fazer tudo o que estiver ao alcance dela para ajudar a mãe. Eu achei que ela não entregaria o bilhete à Ella, mas ela pesou tudo e assim o fez. Se arrependeu depois, o que mostra o coração gigante que ela tem, mas fez. Tenho a impressão de que a primeira pessoa pra quem ela irá recorrer será o Lucas. Que, aliás, não deu as caras por aqui. Pelo menos o Sean também não apareceu.
O tal do Caleb mostrou que, ao que parece, veio pra ficar. Não gosto do jeito que ele olha pras garotas, como se realmente soubesse mais do que aparenta. Espero que não haja nenhum envolvimento romântico e que a relação entre ele e Hanna fique na linha do amigo-inimigo. Tô curioso pra saber os motivos que o levaram a sabotar o carro da Ella. Ele queria se aproximar da Hanna, certo. Mas eu não faço ideia do porquê. Alguém nos comentários levantou a possibilidade, na review passada, dele ter tido acesso as mensagens do celular da Ems quando o pegou para desbloquear. Pode ser uma boa hipótese. Esperar pra ver.
E, por último, Emily, que dividiu com a Hanna os holofotes do episódio. Gostei que deram uma trama para a personagem e não a deixaram apenas chorando pela Maya. A rivalidade com a Paige, aparentemente preconceituosa, pode ser bem interessante de assistir, se bem trabalhada. Eu acho que rola algo mais disso aí tudo, e vocês? A gente sabe que do amor para o ódio a linha é bem tênue e talvez a Paige tenha sido inserida na série pra dar mais um estímulo a trama gay. Eu não acharia nada ruim. Qualquer coisa que torne Emily e Maya um casal menos chato, tá valendo.
