Dead girls can’t smile.
Pretty Little Liars sempre foi aquela série pra gente não levar a sério e, em meio a ociosidade da summer season sempre se mostrou uma boa opção. O que acontece é que esses primeiros episódios da terceira temporada me surpreenderam muito positivamente. Aquele sentimento que eu tinha vendo a – excelente – primeira metade da temporada de estreia da produção voltou, e poucas vezes eu fiquei tão ansioso para rever nossas mentirosinhas.
Acreditei que me decepcionaria nesse segundo episódio e, de fato, o começo não me agradou muito. Mas depois o ritmo mudou completamente eu já estava pirando com tantas possibilidades. O principal acerto desse início vem sendo a revelação de pequenos grandes segredos. Se antes passávamos muito tempo com as garotas perseguindo pistas falsas e sem conseguirem descobrir nem mesmo o óbvio, agora a história já é outra. Quem diria que nesse curto espaço de tempo elas já teriam descoberto que Jenna está sim enxergando? Pode não parecer, mas para aquelas que foram enganadas por uma eternidade, já foi um grande avanço.
Só nos resta a dúvida de como Spencer pretende usar isso em favor das garotas. Será que dessa vez seu plano dará certo? Assim espero. Mais uma vez ela mostrou que é a única que usa o cérebro, já que as outras queriam sair no tapa com a ex-cega. Ok, confesso que estava até torcendo pra uma cat fight, infelizmente não foi dessa vez. Tenho a impressão que, às vezes, falta um pouco de escândalo na série, vocês não acham? Sempre é bom um puxões de cabelo e afins. Vamos exaltar os ânimos dessa garotada! Relevem o meu eu adorador de barraco se manifestando.
Essa historinha da Emily, como eu temia, está me cansando. Não aguento mais aquela cara de margarina sem sal tendo revelações sobrenaturais. Achei que a personagem tinha salvação nessa temporada, mas agora minhas fichas ficam todas na Paige. Que venha logo pra acabar com essa chatice.
Hanna e Caleb seguem firmes e fortes e assim devem permanecer. Gostei de ver a loira tendo uma crise e descontando sua raiva na cadeira além do seu momento completamente revoltado “estou tão indignada que vou atirar meu crachá no lixo!”. São coisas que só a nossa preferida é capaz de proporcionar. Ou alguém não adora aquela cara de que vai esganar a Mona?
Falando no diabo nela, não consegui entender o que ela está planejando. Tudo bem que ela não anda batendo bem da cabeça, mas a única possibilidade que eu enxergo pra ela estar furando o dedo com uma pinça é atrair a atenção dos médicos e, quem sabe, se utilizar do crachá que ela se apossou para fugir. Claro, porque Rosewood é incrivelmente grande e ela terá muitas alternativas de fuga, não é mesmo?
Gostei daquele draminha da Aria com a Meredith Grey. Apesar de acreditar que o Byron não tem moral nenhuma pra acusar a filha de alguma coisa, não é? Ele trai a esposa, se relaciona com uma aluna e depois vem querer crucificar a filha porque ela está namorando um professor? Ah, me poupe, é o sujo falando do mal lavado.
Aquele flashback dela e da Alison detonando o escritório do Mr. Montgomery me lembrou o quanto Ali era uma bitch. Essa sim faz jus ao adjetivo. Por sinal, eu ainda não perdi as esperanças de que ela apareça deslumbrante e vivinha da silva para que a gente possa acompanhar suas malvadezas em tempo real. Ressuscita, Ali!
Quem mais aí estava com saudade daquelas cenas finais aleatórias com a -A? Dessa vez ela estava dando um uma repaginada no armário do time. Sempre é bom variar os acessórios pretos, não é mesmo? Se é pra ser vilão, que seja com classe. Por sinal, acho que eu descobri porque a vilã onisciente se encontrava com a psicóloga: ela é shopaholic, gente!
PS: no mínimo suspeito o comportamento da mãe da Spencer. E cadê a Melissa que não volta?
Bem, ficamos por aqui, semana que vem tem mais, mas antes confira as músicas que agitaram o episódio e, é claro, o promo de Kingdom of the Blind:
Trilha sonora:
- Say Goodbye – Norah Jones
- Lean On Me – Bosshouse Music
- Gone – Lianne Le Havas
- To Have It All – Bosshouse Music
