“With Ali, I keep peeling, I just always seem to find new layers”.
Depois de duas semanas calminhas, Pretty Little Liars voltou a nos apresentar um episódio recheado de acontecimentos. E a terceira temporada segue muito bem, corrigindo boa parte dos erros cometidos nos anos anteriores.
Se antes as tramas – inclusive as mais bestas – demoravam diversos episódios para serem resolvidas (e muitas vezes com soluções decepcionantes), hoje já não acontece o mesmo. Toneladas de mistérios continuam sendo acrescentadas, mas sua resolução é quase que instantânea, o que colabora muito para manter nosso interesse para com a série.
Aria e Ezra estavam estagnados em sua relação, que finalmente pode fluir, e faltava deixar as coisas mais quentes entre os dois. Nós já cansamos do vai e volta e de todo o drama para eles se assumirem, então os produtores tiveram que pensar em novas formas de movimentar essa história. E que forma melhor do que jogar pistas que possam nos fazer acreditar que ele faz parte do Team A? Por que, sinceramente, alguém acreditou que o dinheiro veio da venda do carro do avô? Tudo muito suspeito. Parece que o velho joguinho de mentir e se fingir de ofendido funcionou com a Aria!
Emily continua com sua trama interessantíssima – só que ao contrário – de tentar se lembrar dos acontecimentos que a levaram ao cemitério no túmulo da Ali. Ok, os flashbacks foram interessantes, mas alguém se importa? Pode-se dizer que nesse episódio o plot dela foi “menos pior” porque ela teve menos tempo em cena. Já saímos no lucro.
O difícil de entender é essa aparição misteriosa do Holden e sua relação com aquela noite em que tudo se desenrolou. Nenhuma teoria parece plausível, porque Le estaria junto com Em? Que clube misterioso é esse que ele e a finada Maya participavam? Essas perguntas provavelmente terão respostas em breve.
Nossa 007 mais amada segue com tudo tentando resolver esse mistério (de fato é a única que parece realmente se importar). Spencer sacrifica tudo em prol da resolução dessa história e, se não fosse por ela, as demais estariam ferradas. Gostei muito de ver a química entre ela e Jason em cena, os dois combinaram muito bem trabalhando juntos. Só que eu fiquei de queixo caído quando a tornozeleira – que era uma evidencia do crime – ajudou a libertar o Garrett! Pensei “Oi? Como assim?”. Fui pego de surpresa e, sinceramente, adorei! Ao final, -A estava, mais uma vez, diversos passos à frente.
Pelas revelações de Jason sobre o N.A.T. fica claro que Ian tinha alguma ligação com -A, e possivelmente já trabalhava para ela. Então podemos concordar que essa vingança foi muito bem planejada e executada. Mesmo assim essa onipresença da vilã não é justificada, mas isso a gente pode deixar passar, não é mesmo? Por falar no núcleo dos Hastings, o pai da garota já estava sumido há bastante tempo, não é mesmo?
Hanna foi a dona do episódio. Decidida a destruir -A por ter acabado com o seu romance com Caleb, ela resolveu que era hora de agir – mesmo que ela precisasse do plano da Spencer e de tudo praticamente pronto, mas enfim. No final as coisas só pioraram, e o Wilden promete não dar trégua às garotas.
Nossas mentirosinhas se provaram as mais azaradas da história. Poxa, a paciente precisava quase morrer justo quando a Hanna estava pondo o plano em prática? Realmente, ela tem medo de gente velha e os velhos devem ter medo dela!
Super animada e divertida a festa na igreja, não é mesmo? Vamos combinar que Hanna e Toby ficam bem estranhos juntos, ainda bem que ninguém nunca teve a ideia de uni-los como casal. E será que a mãe da Hanna ainda vai ter chance com o pastor mesmo depois de tantas “bolas-fora”?
Pelo promo do próximo episódio, que pode ser conferido abaixo,as parece que a agitação vai ser ainda maior. Vejo vocês na próxima semana!
Trilha sonora:
- You Make Me Happy – Cathy Heller
- Starlight – Rachael Yamagata
- A Night Like This – Caro Emerald
- We Turn It Up – Oh Land
- I’ve Got You Covered – Sugar and The Hi-Lows
- Back It Up – Caro Emerald
- The Other Woman – Caro Emerald
- Think I Said Too Much – Sugar and The Hi-Lows
3×07 – “Crazy”