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Pretty Little Liars – 3×09 The Kahn Game

Por: em 8 de agosto de 2012

Pretty Little Liars – 3×09 The Kahn Game

Por: em

Quando eu passei os reviews de Pretty Little Liars para o Tobias, no começo da segunda temporada, o meu principal motivo era o desânimo com a série. Aquele show bacana que teve 10 primeiros episódios ótimos tinha me decepcionado de um modo que eu nem sabia se voltaria para os novos. De fato, eu não voltei. Esperei toda a temporada acabar antes de fazer uma maratona (por insistência de amigos) e ficar em dias antes do início do 3º ano.

Sendo assim, qual não é a minha surpresa ao estar aqui escrevendo esse review no lugar do Tobias (mas não se preocupem porque é apenas essa semana, logo ele está de volta) e satisfeito com os rumos que a série vem tomando. Esses 9 episódios restauraram a minha fé – perdida totalmente na enrolada e instável 2ª temporada – e pela primeira vez eu me sinto empolgado como no começo da série.

Não sei dizer exatamente o que mudou, mas acho que está relacionado em grande parte ao desenrolar da história. São apenas nove episódios, menos da metade da temporada, mas eu digo com folga que já tivemos mais acontecimentos que durante os 25 do 2º ano e o melhor, sem muitas voltas. Hanna e Caleb, por exemplo, provavelmente levariam uns 10 episódios para se entenderem novamente.

Eu achei o plano do rapaz meio infantil e pesado. Brincar com “A”, que ele sabe que é o maior terror das meninas, foi golpe baixo e desnecessário, até porque era óbvio que a Hanna aceitaria um encontro com ele. Ficou claro que foi uma tática dos roteiristas para criarem algum tipo de tensão no episódio, mas eu não reclamo, porque eles são pagos para isso mesmo.  Mas a cena foi bonitinha. Eu não gostava do Caleb quando ele apareceu, preferia a Hanna com o Lucas àquela época, mas depois de ver o discurso dele aqui, não tem como não ver que ele é o cara certo pra loira.

E agora com essa história do exame de sangue ficando mais forte, ela precisa mesmo de alguém do lado dela. Essa trama é uma das que mais me intriga, porque seja lá quem for “A”, não faria esse esforço todo para obrigar Hanna a fazer o teste se não houvesse algo – plantado ou não – que possa incriminá-la.

E, seguindo os passos da filha, as coisas também parecem se encaminhar para Ashley. Eu ainda não sei o que pensar direito desse “caso” dela com o tal de Ted. A personagem é a mais interessante do núcleo adulto (ao menos não dá sono, como a Ellazzzz), mas eu ainda não consegui enxergar a função desse romance. Talvez na frente se mostre mais válido, então o que resta é esperar.

Emily continua sendo a liar com a trama mais discrepante, se é que se pode chamar de trama isso que ela vem tendo. Bom, pelo menos o primo chato da Maya não apareceu, não é? O que salva a Em são os momentos com a Paige. Aqui, por exemplo, a única cena legal foi o final das duas abraçadas. Pelo menos a Em não teve um surto com as garotas de “vocês mentiram para mim” sobre o site da Maya, como eu achei que aconteceria.

Aria é, de longe, minha maior surpresa na temporada. Nunca gostei dela ou do romance com o Ezra, mas tenho que admitir que finalmente acertaram a mão e a trama deles vem me chamando atenção. A aparição da família do professor deu um novo gás. Primeiro conhecemos a mãe e agora o irmão (que é realmente a cara do Ezra!), Wesley. Não sei, mas o cara não me pareceu boa gente.

Eu não engoli aquilo de que ele soltou “acidentalmente” a história do passado do Ezra e da garota que ele engravidou no colegial.  Pareceu que ele realmente queria que a Aria soubesse. A menina foi mais madura do que eu imaginava, entendendo o namorado e conversando calmamente, ao invés de acusá-lo de ter mentido. O bom disso tudo é que também deu pra ver que a mãe do Ezra realmente não é flor que se cheire. Aria que tome cuidado.

A Cece continua intrigante. Eu ainda não consegui sacar qual é a da garota. Por que ela ajudou a Spencer a conseguir se inscrever na faculdade?  Com certeza não foi só por bondade. Alguma coisa tem nessa história toda.

As sequências da festa do Noel foram, no mínimo, intrigantes. Eu nem lembrava mais da existência do rapaz, então fiquei chocado ao ver a série colocando-o novamente no centro da história, envolvido diretamente com o sumiço do corpo da Ali – ao menos foi o que deu a entender. Esse desaparecimento fica cada vez mais sinistro e, como já em costume em PLL, eu não sei o que pensar. O mais legal da história toda foi ver Spencer e Jenna se enfrentando no jogo da verdade. Parecia que uma iria fuzilar a outra com o olhar!

E, só pra não deixar passar em branco, eu me emocionei com aquele curto telefonema da Spence pro Toby no final. Espero que esses dois se entendam logo, pois são o melhor que PLL oferece no quesito shipper!

Trilha sonora

  • Hard to Believe by The Kick
  • Find a Way by Tyler Blackburn

Abaixo, a promo do episódio de semana que vem:


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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