Nesta semana, meu amigo Tobias está sem tempo até para respirar e me pediu que cobrisse o episódio de Pretty Little Liars com vocês. Cá estou. Mas não se preocupem, semana que vem ele tá de volta.
Não sei definir exatamente o que eu senti ao acabar de assistir esse episódio. Não consigo dizer que foi exatamente ruim e eu não precisei pausar o player em nenhum momento e nem revirei os olhos… Talvez se eu não tivesse que escrever esse review até poderia dizer que gostei. Mas parando pra pensar criticamente, foram quase 42 minutos jogados fora porque basicamente quase nada de relevante aconteceu. Desde o ano passado, eu tenho a impressão que PLL não sustenta bem uma temporada de 24/25 episódios e isso agora só está se confirmando. Depois de darmos vários passos adiante, a série, na reta final de seu melhor e mais consistente ano, retrocedeu miseravelmente e voltamos a andar em círculos.
A minha esperança é que com o season finale batendo na porta em duas semanas, as coisas semana que vem voltem a engrenar.
Falando diretamente do episódio, fica fácil apontar o que o fez tão interessante: Troian Belissário. O Tobias já falou, mas não custa ressaltar: Essa menina tem um talento que vai além de Pretty Little Liars. Ela consegue fazer as tramas mais sem sentido (como essa da loucura) soarem críveis e, mais surpreendente ainda, mostrarem-se interessantes. Torci o nariz pra esse plot semana passada e continuo achando sua existência absolutamente desnecessária, mas só de ver o show que a atriz deu, já valeu.
Em uma daquelas coincidências gigantescas que só acontecem em PLL, o cara que cuidou da Spencer na clínica era JUSTAMENTE a pessoa por quem o Toby se passava quando ia visitar a Mona. A verdade é que depois de três temporadas, esses detalhes não me incomodam. A única coisa que consigo fazer é abrir um sorriso cretino e pensar no quanto a Marlene King deve rir de todo mundo. Ele serviu pra ser estepe de consolo e para nos fazer descobrir que a mãe do Toby também tinha problemas mentais, o que não é surpresa alguma quando falamos dessa família.
O fato novo que ganhamos nessa história toda (pra não dizer que o episódio foi descartável) é confirmar que Mona tem os tais diários da Alison que apareceram em flashbacks e que, certamente, são a fonte das primeiras mensagens de -A. Na verdade, eu nem sei até que ponto isso é útil, mas quem sabe? E ah, pela conversa da Ali com a Spencer, deu a impressão de que ela a estava treinando pra assumir seu lugar, não é? Sempre falei que se alguma das meninas estiver envolvida com -A Team, a Spencer era a única com capacidade intelectual para tanto. Até a própria Alison pensava isso.
Espero que não levem essa trama da loucura por muito tempo. Por mais que a Troian dê um show, a Spencer PRECISA estar no centro da ação, ou as garotas vão transitar entre uma trama mais chata do que a outra, como aconteceu aqui.
Era óbvio que o Wilden não estaria morto e que a Hanna iria pagar o pato pela ideia genial (só que nunca) de afundar o carro do detetive. A única coisa que eu gosto nesse plot é que ele mostra que o jogo de -A está ficando mais abrangente e atingindo não só as garotas, mas também seus familiares. Fiquei com bastante pena da Ashley praticamente tendo que abrir mão da chance de ser feliz para tentar fugir do que fez para proteger a filha.
E parece que agir sem pensar pelos filhos é a nova moda em Rosewood, já que Ella e Byron vão seguir pelo mesmo caminho ao querer separar Aria e Ezra. Quando essa história do filho do professor surgiu, eu me empolguei genuinamente e achei que ela primeira vez eu conseguiria me importar com alguma trama do casal, mas… Ledo engano. Até porque, já jogaram isso pra segundo plano e aparentemente vão voltar a bater na tecla de que o relacionamento dos dois atrapalha a vida profissional de Ezra. Gente, sério? Já vimos isso em quase 60% das duas temporadas anteriores… Por favor. Espero ser surpreendido.
E Emily… O que falar? Além da Shay passar menos profundidade dramática do que uma porta, sempre acho que os roteiristas a sabotam, porque mesmo quando não acontece nada no episódio, com a Emily acontece menos ainda. Alguém tá realmente curioso pra saber se vai rolar alguma coisa com a Shana ou a nova garota chamada Missy? Eu não.
No mais, alguns outros pensamentos:
– Bom saber que a Ali não estava grávida quando “morreu”. Isso se der pra confiar na palavra da Mona, claro.
– Fiquei o tempo INTEIRO com a impressão de que a Dra. Sullivan tem dedo sujo também. Não engoli bem essa história da internação da Spencer. E cadê os pais dessa menina pra intervirem, gente?!
– Que Toby não está morto, pra mim é certeza. Agora, tive a impressão de que foi tudo uma armação dele e da Mona.
Fiquem com a promo do 3×23 e semana que vem o Tobi tá de volta.
