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Private Practice 3×15 – ‘Til Death Do Us Part

Por: em 23 de fevereiro de 2010

Private Practice 3×15 – ‘Til Death Do Us Part

Por: em

Esta review demorou para sair porque eu ainda não sei o que achei do episódio. Devo ter assistido a umas cinco vezes já e não tenho uma opinião totalmente definida. Tem horas que eu gosto (não foi um episódio genial) e tem horas que eu odeio (quanto #mimimi alguns personagens fizeram).

O que achei do episódio, na verdade, resume-se ao que achei do Sam. Adorei a bronca que ele deu na Naomi, passou da hora de ela parar de fugir do problema, ver que a filha está casando e que esse momento especial pode acontecer apenas uma vez e ela não estará presente.

Por outro lado, ele ficou o tempo todo “de bico” porque a Addison está saindo com outra pessoa. E o que foi ele falando que não quer que a Addison saia com “o melhor amigo dele”? E ainda comparando com a amizade da Naomi com a Addison! Quanto despeito! Até onde eu sei, o Pete não é ex-marido do Sam para ele proibi-la de sair com ele, tendo um bom motivo para tal. Foi só birra de criança mimada.

Outro “casal” que tirou do sério foi Charlotte e Cooper. Eu gostava dos dois juntos e foi triste como eles se separaram. Aí ele foi virando um pé no saco e era melhor a Charlotte seguir em frente, como mostrou neste episódio.

Mas o Scott (interpretado pelo brasileiro Bruno Campos) precisava ser viciado em remédios? Para a Shonda, nada é tão fácil, não? A não ser a forma como Charlotte e Cooper “voltaram” e não gostei de como eles ficaram, com o Cooper se metendo no relacionamento alheio porque está com ciúme e não pensando no bem estar dos pacientes.

Mesmo comigo odiando o Cooper, gosto quando ele interage com a Violet. Ela apresenta sinais ótimos de melhora sinalizando que o arco do trauma do bebê dela chegou mesmo ao fim.

Também fiquei feliz com o arco do casamento ter terminado. E então vem outros sentimentos contraditórios: gostei muito de terem colocado a Maya em destaque, mostrar que mesmo com pais médicos, nem sempre os filhos agem de acordo e mostrando como a família influencia na vida profissional.

Mas foi um arco tão chatinho, pela falta de criatividade no caso (ou a personagem tem câncer ou fica grávida, não tem nada além disso nas séries que bagunce a vida de alguém) e pela Naomi. Ela, que tanto fala que filhos vêm com problemas, que mesmo que você os eduque bem eles não são perfeitos, e não consegue apoiar a própria filha quando ela mais precisa de ajuda.

A Addison esteve meio apagada, com um caso que não captou a minha atenção a não ser por um detalhe: nos Estados Unidos é tão fácil assim terminar com a vida de um bebê? O bebê tinha problemas e seria complicado ele ter uma vida normal, mas um cirurgião pode dar a opção de matar o filho tão levianamente como a Addison fez?

Poderia sair uma boa discussão disso, mas o foco era o casamento da Maya. E que lindo o discurso do Sam, hein? Também achei linda a cena da Naomi dando a pulseira para a Maya.

Para acabar a review, sempre gosto quando a Sara Rue faz pontas nas séries. Adoro a atriz desde a finada e bobinha Popular e ela esteve muito bem no papel, apesar de eu não ter gostado do desenrolar da história.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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