Apesar de ter tido várias cenas que eu não gostei, eu curti este episódio. Aqueles sentimentos meio contraditórios, sabe? Você assiste o episódio, tem várias coisas acontecendo que você não gostaria que acontecesse, mas você até gosta.
Não sei se foi a volta da Violet das férias, se a Amy Brenneman teve uma ótima pausa, mas eu a achei tão linda! E não somente o físico da atriz, havia algo a mais que a fazia muito bonita. Ela passou para nós a serenidade que a personagem estava sentindo no momento, mesmo que insegura com relação ao Lucas – principalmente depois de ver como a Addison o conhece; enquanto ela ainda é uma desconhecida para o próprio filho.
Só achei muito precipitado da Violet ficar tão derrotada ao ver que a ruiva é a mãe do Lucas agora. A Violet, como terapeuta, sabe melhor do que qualquer um ali que essas coisas levam tempo, as pessoas demoram para se recuperar de um baque tão grande.
Foi tão bonito e maduro as duas conversando sobre ser mãe. A Addison geralmente se esconde dos problemas, mas desta vez, ela foi firme e disse tudo o que tinha que dizer (inclusive sobre o Pete). E a Violet, mesmo querendo ser aceita pelo filho, compreende o que se passa com ele e a “nova família”.
Dito isso, achei meio desesperado demais ela ter feito todo um plano rápido demais para que o menino volte a ficar com ela. Claro que o Pete ia ficar preocupado e negaria o pedido dela.
Por outro lado, toda a maturidade que a Addison mostrou para a Violet, ela derrubou ao ser infantil com o Pete. Ao invés de assumir que errou, inventa teorias para justificar a besteira. Como o Pete já estava de saco cheio por causa da Violet, deu um ultimato para a Addison. Coitado, tem que ser o adulto para duas adultas.
A Violet pensando em pedir a custódia do Lucas também foi bem apressado. Ela não tem ainda estrutura psicológica para ter o menino com ela e o Pete está sendo um ótimo pai, ou seja, não tem porque um juiz dar o Lucas a ela (pelo menos, não integralmente). Zona de spoilers agora, se você não gosta, pule para o próximo parágrafo: ou será que o Pete será o personagem que irá morrer na season finale?
Falando um pouco dos casos, por mais que entenda o impacto que a “Guerra contra o terror” tem nos Estados Unidos, estou bem cansada de ver casos médicos e histórias que falam dessa estupidez e de ver os “cidadãos de bem” querendo voltar para o deserto para “defenderem sua pátria”. Mas para eles deve funcionar.
O caso do menino que comia compulsivamente chamou minha atenção não por ele, mas pela mãe que se preocupava mais com o novo marido do que com o filho, como o Cooper disse. O processo pelo qual o menino estava passando é comum e a mulher só se preocupa com o que o marido vai pensar, sério?
Dessa vez eu não fiquei com raiva do Cooper. Ficou mais do que claro que ele ainda gosta muito da Charlotte (e ela sente o mesmo), mas ainda tem travas que precisa superar. Depois de muito tempo, eu me vi torcendo pelos dois (e isso foi antes de o Cooper falar sobre os pais e o irmão dele). Também gostei do paralelo do pediatra com o menino, foi algo bem encaixado e pudemos entender um pouco mais do porquê de ele ter ficado tão bravo com a Charlotte.
Assim como também torci pela Amelia e o Sam. Não sei se gosto mais dos dois juntos do que da ideia do Sam e da Addison juntos, mas achei que eles têm química para casal. Eu não gosto da obstetra com o Sam e, depois de tudo o que eles passaram, já acho melhor que eles (e o Pete e a Violet) fiquem com outras pessoas e não entre eles.
