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Private Practice 4×12 – Heaven Can Wait

Por: em 10 de fevereiro de 2011

Private Practice 4×12 – Heaven Can Wait

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Sendo muito sincera, achei este episódio bem morno (e meio chatinho) com toda a história do casamento da Bizzy e da Susan. De novo, a Bizzy abusando da boa vontade da filha, mas desta vez, até que estava “tratável”. Quem não estava em seus melhores dias era a Addison e sua homofobia e os flertes com o doutor bonitão.

Por mais que eu saiba que ela não é homofóbica de verdade (ou pelo menos, é a visão que eu tinha dela em todos esses anos) e saiba que ela age dessa forma somente por birra da mãe ser ótima com a Susan e nunca ter sido com ela, essa atitude me cansou e não é nada boa para a série.

Nós, que acompanhamos todo o drama da Addison com a Bizzy, sabemos dos motivos de ela estar tão brava. Mas um observador menos atento pode achar que é só homofobia (ela passou episódios inteiros criticando a orientação sexual da mãe e apenas em um momento disse que não é contra os gays) e entender isso como algo bom. Afinal, se a melhor médica ginecologista e obstetra de Los Angeles pode ser assim, eu também posso. Infelizmente, muita gente pensa assim…

Essa foi uma das razões de eu ter amado a bronca que a Naomi deu na Addie. A outra razão, é ter jogado na cara da amiga que ela é tentada à traição. O Rodriguez é sacana, mas ele está certo quando questiona o amor da Addison pelo Sam. Ela realmente gosta dele ou só está dizendo isso para se convencer?

Acredito mais na segunda opção. Acho que a Addison ama o Sam como amigo, mas sabe que não tem o futuro que deseja com ele e, por isso, quer pular fora. Convenhamos, o Rodriguez é gato. Ele e a Amelia poderiam ter algumas noites juntos.

Porém, foi a coisa mais fofa do episódio foi o Sam dizer que a Addison poderia retirar o pedido de casamento. Um pedido totalmente fora de propósito e imaturo. Tenho certeza que os dois acabariam se arrependendo muito se tivessem levado os planos adiante e a Nay teria ficado muito brava com os dois.

Como este foi a única trama com desenvolvimento no episódio, os casos ganharam bastante atenção. Em menor grau, o caso do Abe e sua cuidadora interesseira – que não despertaram a minha simpatia.

E o caso principal do mentor do Sheldon, Larry. Interessante a discussão de terapia de conversa versus a terapia com remédios. Pessoalmente, não sei de qual lado ficaria. Acredito que conversar com alguém sobre o problema ajuda a superar (ou pelo menos, a encarar e analisar). Por outro lado, se os remédios ajudarem em problemas mais leves, por quê não? Desde que não use-os para mascarar algo mais complexo.

O bom dessa polêmica toda é ver que a Charlotte, aos poucos, está voltando a ser ela mesma e o Cooper está menos chato e entendendo mais o lado da namorada.

Bem, o Larry precisava de ajuda e de uma intervenção e o Sheldon fez o que um amigo de verdade faria. No final, a lição que fica é para ninguém abusar dos remédios, porque eles dão uma sensação falsa de felicidade. Isso eu concordo plenamente.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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