Depois de episódios divertidos e algumas situações cômicas (como a Addison bêbada dando em cima do Jake), tudo o que tivemos em Too Much foi uma grande enrolação, um filler gigantesco. Ou, se preferirem, uma introdução ao crossover que acontecerá nesta semana entre Grey’s Anatomy e Private Practice, o 837636262832837 das duas séries. Daqui a pouco, é mais fácil fundi-las.
Na verdade, a trama da Erica foi a única que realmente evoluiu. A situação dela é crítica e, agora que ela decidiu se tratar, vai ser mais difícil emocionalmente para o Cooper, Mason e a Charlotte.
Nesse drama todo, a KaDee Strickland brilhou mais uma vez. Para quem nem pensava em um dia ter filhos, a Charlotte se adaptou muito bem ao Mason. A frieza que ela teve quando o moleque jogou o macarrão com queijo no chão e o desespero da mesma quando viu que ele saiu correndo pela rua porque estava chateado sem saber o que acontecia com a mãe foram alguns dos ótimos momentos da Char. Ela está segurando muito bem a barra, muito mais do que o crianção do Cooper e mais ainda do que a própria Erica.
Fiquei curiosa para ver como será o crossover, já que a Charlotte, a Amelia e a Erica voarão para Seattle para que o Derek faça mais um de seus milagres (a promo pode ser vista na review de Grey’s Anatomy). Quero muito ver o reencontro dos irmãos – já que o Derek não saiu do Seattle Grace para visitar a irmã enquanto ela estava na rehab – e a briga que vai sair disso, uma vez que a Amelia é estourada e o Derek é superprotetor. Também quero muito ver a interação da Char com os outros residentes, tenho muita fé que ela vai se encaixar muito bem no “novo” hospital.
Nas outras histórias… bem, a Corinne ainda não disse para o quê veio. Descobrimos que ela era a alma da festa até ser o oposto disso, que o Sam tinha que limpar a sujeira que ela fazia e que ela sumiu por muito tempo antes do episódio anterior. E, por causa da nova hóspede e a fragilidade do Sam, a Addison acabou sucumbindo aos desejos e ficando com ele. Só não digo que foi um erro porque, desta vez, ela colocou a mão na consciência e sabia que aquilo era só sexo e que nada mudou. Ela continua querendo ter um bebê e o Sam quer distância disso.
O Jake ficou meio abalado (bem, quem não ficaria? Ela estava se jogando para cima dele não faz muito tempo!), mas ele devia saber melhor que era muito provável que os dois voltariam a ficar juntos algumas vezes antes de se separarem por completo. Trabalhando juntos e continuando tão próximos, já era de se esperar.
(Toda vez que eu assisto a essas cenas nos fundos da casa do Sam ou da Addison me dá uma vontade louca de um dia morar em um local tranquilo como esse, mesmo eu não sendo a maior fã de praia.)
A Violet continua se pegando com o Scott e o Pete ainda está em um baita mau-humor por conta da nova situação. Eu não esperava muita coisa do namorico entre a Violet e o Scott, mas esperava que fosse um pouco mais do que “apenas sexo”. Ele está fazendo muito bem à ela, ele é bonitão e parece ser boa gente, não vejo motivos para que ele não apareça mais na série.
Mas o Pete… olha, se é para ele continuar se irritando com a Violet porque ela está feliz e/ou com um cara mais novo, é melhor que ele desapareça da série de vez. Por mais que eu tente, não consigo ver as qualidades do personagem, nem mesmo quando ele fez a “coisa certa” e foi atrás da mãe do Eli. Se ele não quer analisar o que ele sente, seja ciúme ou vontade de voltar com a ex-mulher, não adianta fazer drama e resmungar pelos corredores.
Por fim, a participação do Sheldon se resumiu a conversar com o Sam e tirar a Corinne dos medicamentos, assim como a Amelia praticamente só sugeriu levar a Erica para Seattle. Eles são ótimos personagens, poderiam substituir o tempo de cena do Pete e nem íamos perceber.
