Um episódio interessantíssimo para vários personagens. Todos tiveram a sua chance de brilhar, até mesmo os apagados Amelia e Sheldon (e cá entre nós, estava mais do que na hora de eles terem mais minutos de cena).
Começando por eles, eu achava que qualquer relação da Amelia com o Ryan não apareceria mais em nenhum episódio e que ele só tinha servido mesmo para afundar a médica nas drogas, mas ela está grávida de umas 20 semanas. Bem, se ela não quiser o bebê, a essa altura, é mais seguro ela levar adiante e colocar a criança para adoção (vai saber se a Addison é quem vai adotar e, embora seja uma situação estranha para a Amelia – no lugar dela, eu não gostaria de estar por perto de um bebê que eu rejeitei –, ela saberia que a criança está em boas mãos) do que pensar em aborto.
A Addison já chegou a tirar um feto dessa idade ou um pouco mais avançado de uma mulher que tentou fazer um aborto no início da gravidez e não o médico foi anti-ético, a enganou e não fez o procedimento, mas foi avisado que seria complicado.
A reação do Sheldon foi a que a gente já esperava. Mandar a Amelia conversar com a Addie porque ela é a mais próxima dela na clínica, elas têm uma história e ele não se sente bem em falar disso com a mulher pela qual ele está apaixonado. Por mais profissional que ele seja. A Amelia rejeitou a ideia porque a Addison não consegue engravidar, mas sabe que eu concordo com o Sheldon? Se tem alguém que pode ajudar a Amelia a superar isso e a decidir se fica com o bebê ou não é ela, por mais doloroso que possa soar. E a Addie é capaz de superar isso, afinal, ela continua trabalhando muito bem, fazendo cirurgias arriscadas em gêmeos e fazendo um milagre ao salvar os dois.
Mas eu adoro as cenas de Sheldon e Amelia juntos. Sempre fofos!
Falando na Addison, a relação dela com o Jake continua tensa. Faz muito tempo que não a vejo tão segura dos sentimentos amorosos; está sendo divertido ver que o personagem que chegou com tudo, pedindo para que ela fosse para Fiji com ele é que está sofrendo com a situação. Mas uma hora eles vão ficar juntos.
Assim como Pete e Violet. Não sei se eles querem mesmo voltar ou se só estão fragilizados e o fato de trabalharem juntos acaba acentuando a carência e fazendo-os voltar a pensar em ser um casal de novo. Fico com pena do Scott, ele podia crescer tanto e ajudar a Violet no processo, mas ela ainda não está pronta. Foi engraçadinho vê-la se questionando sobre sexo sem compromisso aos 40 anos. Sou da opinião que nunca é tarde para ser feliz, não importa se você tem 8 ou 80 anos.
Cooper e Charlotte mal participaram do episódio, mas ela arrancando a blusa foi sensacional. Sexy como o Cooper mal merece.
Por fim e mais intensa, a relação entre o Sam e a Corinne. Não sei como é nos Estados Unidos, mas por aqui, começou uma onda de falar que pessoas que perdem a paciência fácil, ou que são mimadas e chilicam por qualquer coisa são consideradas leigamente como “bipolares”. Um grande desrespeito para as pessoas realmente bipolares. Quem justifica qualquer explosão de raiva dizendo que é bipolar não sabe mesmo como é a doença e como ela afeta a vida de alguém e de todos ao redor.
Como Private Practice mostrou, a doença tem fases: a depressiva e a ansiosa. Quando a Corinne chegou, estava na depressão, perdida na vida, se machucando. E neste episódio, que tem como título algo sobre o que ela disse o tempo todo, mostrou o outro lado. Quando as pessoas entram em um frênesi e querem abraçar o mundo. Não é fácil lidar com uma pessoa bipolar se ela não está se tratando. Vai ser muito interessante e instrutivo ver como o Sam vai lidar com a nova situação.
E com Andromeda, Private Practice entrará em um pequeno hiato e voltará a ser exibido em 15 de março.
