Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Private Practice – 5×17 The Letting Go

Por: em 18 de março de 2012

Private Practice – 5×17 The Letting Go

Por: em

Private Practice voltou do hiato com um episódio muito bom e especial. O 5×17 foi dirigido por Paul Adelstein, que interpreta o Cooper. Bem, eu não entendo muito de direção, não sei avaliar direito. Mas como não houve nenhuma cena que me chamou atenção por estar mal feita ou algo do tipo, creio que ele fez um bom trabalho. A única que me fez pensar no trabalho feito atrás das câmeras foi na conversa da Addison com o Sam sobre a Corinne, porque gostei do efeito de embaçar a pessoa que não estava falando na hora.

Essa foi a segunda aventura dele na direção, sendo que a primeira vez foi na temporada passada, no 4×18.

Mas vamos à review! Este episódio me arrancou um grande sorriso nas primeiras cenas, com a conversa do Jake com a Angela contando que perdeu a virgindade. Sempre acho tão hipócrita a forma como as séries costumam tratar desse assunto, com muitos tabus e com uma pitada de uma histeria desnecessária. Já levantei a luz amarela quando vi um sinal de desespero na cara do Jake, mas todas as minhas suspeitas foram afastadas lembrei que essa era uma série de Shonda Rhimes e ela nunca foge de assuntos espinhosos ou trata-os de forma leviana e irresponsável.

Todas as cenas do Jake com a filha foram ótimas. A reação dele levando o susto com a confiança e cumplicidade que a Angela pode ter com ele, o Jake entregando camisinhas e o encontro da menina com a Addison. Achei tão linda a relação do Jake com a Angela que me peguei torcendo para que a Addie se recupere logo do relacionamento com o Sam para poder iniciar essa nova família.

Já cansei de falar que a Addie está super apagada na própria série, mas, desta vez, mesmo ela tendo aparecido super pouco, não me incomodou nem um pouco. As histórias e participações de todo o elenco estão tomando um rumo muito bom e coerente, criando uma expectativa gostosa para a season finale, independente da importância do personagem. E gostei muito dessa nova forma de começar e terminar o episódio com a Addison no psicólogo, porque aumenta a participação dela mesmo que ela não apareça muito nas tramas do dia.

Mas foi muito bonitinha a cena da Amelia contando para a Addie que está grávida e a ginecologista aceitando com a maior cara de felicidade, contrariando tudo o que a Amelia pensava do momento. Só ela duvidava que a Addie não receberia bem a notícia; acho que todo mundo já sabia que a Addie dará todo o apoio possível para qualquer amiga ou quase irmã (no caso) grávida, independente dos sentimentos dela com a própria vida. Só espero que o bebê não tenha muitas sequelas das drogas.

Acho lindo demais tudo o que o Sheldon está fazendo pela Amelia, sendo um verdadeiro amigo antes de ser o cara que está a fim dela.

Apesar de eu ter falado primeiro do Jake, da Angela e da Addison, as histórias que me cativaram mesmo foram as do Sam/Corinne e do Mason/Charlotte/Cooper/Erica. Estou achando muito interessante ver o Sam cuidando da irmã, mesmo quando não concordo com os métodos que ele usa. Também achei que foi precipitado ter tirado a Corinne do hospital, por mais que ela não goste de estar lá – tanto que ela acabou voltando. Foi muita prepotência o Sam achar que poderia lidar com a Corinne em casa e com ele sendo super protetor, vigiando cada passo e ficando com medo de qualquer coisa que ela possa fazer. Isso não é vida nem para ela e nem para ele.

Meu único “medo” com os próximos capítulos é que esqueçam que a Corinne exista agora que ela está se tratando longe do irmão e voltem com a ladainha Sam-Addie.

O outro lado dramático foi o drama da Erica. Quando a gente acha que depois da cirurgia ela ficará bem e o Mason terá duas famílias, vivendo feliz para sempre, aparece um segundo tumor e não tem milagre que a salve. A não ser que apareça um super oncologista no próximo episódio, podemos esperar o pior. O Mason, esse garoto tão bonzinho, deve se tornar um pequeno pé no chato no processo de luto, o Cooper deve passar por uma fase chatinha junto e a Charlotte tentando segurar tudo porque é a pessoa forte dessa história toda.

A Charlotte é demais, né? A cena do Mason com ela depois da conversa dele com a Erica foi tão linda e me partiu o coração. Ela já está agindo como uma mãe, como a Erica tinha pedido antes do milagre do Derek, e não tenho dúvidas de que ela será uma ótima madrasta. Fora que ela e o Cooper juntos são ótimos para o Mason; enquanto ele cuida do emocional, ela explica racional e medicamente o que está acontecendo.

Ainda não sei direito o que pensar sobre o Scott machucado depois de atender uma ocorrência e no que o relacionamento da Violet com o Pete vai influenciar o que ele tem com ela. Apesar de ele ter dito que os dois são uma família e devem continuar a ser uma família, ainda não me parece que os médicos estão prontos para voltarem. Já estão muito melhores do que quando se separaram, claro.

Infelizmente, para sabermos mais sobre esta trama, teremos que esperar até o dia 17 de abril (sim, PP mudou de dia e passará a ser exibido às terças, de acordo com um tweet da KaDee Strickland).

P.S.: Adoro a mesa de comida da clínica. Tem tanta variedade, tanta coisa gostosa…


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

×