“The single greatest threat to success is losing control of your allies. In order to regain control, we must sometimes relinquish it. By doing so, we believe we are protecting the ones we love… The ones we cannot live without. But the most dangerous truth of all…Is that control is merely an illusion.”
As narrações inicial e final de Control mostram bem o que a Emily está perdendo e o que ela precisa fazer para completar a vingança. Desde que o Aiden voltou, sabemos que não dá para confiar nele, que mais uma vez mostrou que, se a Emily está um tanto fora de controle, ele está mais ainda.
Para alguém que na temporada passada parecia tão mais focado em uma vingança do que a Emily, agora que não tem mais o mestre em vida, parece que decidiu chutar o pau da barraca e até esquecer que não tem como ele tirar o “grande inimigo” dele do caminho (Jack) sem enfurecer o objetivo dele (Emily).
Pelo que o Aiden fez aqui, já está escrito: “não confie em mim”. A Emily estava certa em jogar na cara dele que ele só age por ciúmes, por essa vingancinha boba. E não gosto do jeito que o roteiro joga a Emily nos braços dele sendo que os atores têm mostrado pouca química. Quando ela conversa com Jack, dá para sentir a tensão entre os dois e o quanto a loira considera o amigo de infância. Quando ela tem cenas mais românticas com o Aiden, é tão surreal que parece mais um sonho dele. Não consigo acreditar nela quando ela diz que o Aiden “significa muito” e esse triângulo amoroso com eles e o Jack.
A loira está combinando mais até com o Daniel, que esteve bem arisco no episódio, com seus bons motivos. A cena em que ela conta um pouco do passado dela e que ele volta a aceitá-la foi linda e quebrou as barreiras e atritos que os noivos estavam tendo, de forma natural. E olha que o Joshua Bowman não é tão bom ator e conseguiu convencer bem.
– You can spend your life being controlled by powerful men or you can learn how to control them.
Ainda falando nos Grayson, agora que o Conrad descobriu que não está doente, o personagem ficou bem apagado na história. Pelo menos aqui, Victoria voltou a reinar suprema, rainha, como sempre foi. Qualquer pequeno embate entre a matriarca e a Emily sempre vale a pena ser assistido, ainda mais quando as duas são forçadas a ficar no mesmo local e a fingir uma cordialidade em nome das aparências do casamento.
Se eu estivesse no lugar da Charlotte, acabaria questionando os motivos da Victoria ao tentar provar para o Daniel o amor da Emily. Ok, essa questão foi levantada várias vezes (e talvez ainda seja, quando alguém descobrir que a loira passa “tempo demais” conversando com o Jack), mas não é dever dos pais se meter assim na vida dos filhos.
Fora isso, foi bem maquiavélico a Victoria falar como se não quisesse nada que as pessoas que realmente se importam com o Daniel e o sucesso dele estavam ali na festa e a noiva não estava por perto. Pelo menos para isso o Aiden serviu: botar na cabeça da Emily quais são as prioridades e como o plano da Victoria era fácil de adivinhar e como ela caiu nele.
O romance do Jack com a Margaux ainda deve dar algum pano para a história. Não duvido nada que ela quem descubra alguma coisa comprometedora sobre o passado da Emily, já que a editora jogou a semente para o Daniel, e decida mostrar na Voulez sem a permissão do Daniel para atrair mais atenção para a revista.
Enquanto isso, o Nolan está enrolado com o Patrick… não consigo confiar nele, a história não revela muito do personagem e agora sabemos que ele tentou matar o Conrad. O que não diz muita coisa por si só, convenhamos, e menos ainda depois que a Charlotte assumiu a culpa.
Só espero que o Nolan não deixe escapar algo sobre a Emily que estrague a vingança da amiga.
P.S.: Revenge gostou de tirar a camisa dos bonitões, hein? Ah, o verão!
