Este episódio foi somente um de transição. Aqueles em que quase nada acontece de verdade; só alguns pequenos cliffhangers para o que nos espera nessa reta final.
A Emily continua tentando entender qual a ligação do Pascal com o passado dela e conseguiu somente uma dica: também tem alguma conexão com o Aiden, fazendo com que o antigo par dela voltasse à cena. Porém, para o bem da história, é melhor que o roteiro pare de adicionar mais pessoas, pois o fim dessa vingança está cada dia mais longe, o ultimato do Jack já passou e a série não vai se sustentar por mais temporadas.
Foi bem interessante observar o jogo de influências entre Emily e Victoria pela atenção do Pascal. Como era de esperar, pelo menos por enquanto o pai da Margaux não vai trair a ex-namorada e está jogando no lado dela. Não dá para confiar em quem é amigo dos Grayson e o Pascal não tem muitos escrúpulos para conseguir o que quer.
O que nos leva ao Jack e à Stevie. Apesar dos pesares, o relacionamento deles está se desenvolvendo de uma forma bonita e muito transparente nos padrões dos Hamptons. Ela já contou para o filho os problemas com álcool, ele a viu lutando contra o vício, embora não ache uma boa ela continuar a visitar a família no local de trabalho do Jack.
Quanto à manipulação do Conrad, eu entendo o lado da Stevie. Ela ficou muito tempo longe dos Grayson e dos Hamptons e você sempre fica com o coração mais mole depois de reencontrar um ex, sabendo da sua parcela de culpa na separação. No caso, ela tem consciência que o alcoolismo foi o principal motivo e carrega essa culpa.
A Emily conheceu o Javier e vimos que ele está desenvolvendo uma atração pela Charlotte. Das duas uma: ou ele vai fazê-la ficar contra a família ou o Javier vai ficar contra o Nolan. Como o roteiro precisa de uma agitada e é mais complicado a filhinha do papai se rebelar, aposto na segunda opção.
Com o Daniel ali do lado tentando arrancar segredos de todo mundo e sendo mais manipulador do que os os pais, ter o Javier de espião é uma boa para ele, se for bem aproveitado. Aliás, o Daniel empurra a Margaux para lá e para cá, mas muito do que ele fala dos outros pode ser usado contra ele.
A Margaux mostrou que tem mais fogo do que o pai pensava e, de novo, afirmou que está mais do que pronta para assumir a revista. Ela é um dos tubarões, mas ainda é pequena perto do pai e do Conrad. Estou me empolgando com os rumos desta trama, com exceção das intromissões do Daniel. Quero ver a Margaux agindo mais e talvez ela seja a pessoa que possa dar uma freiada no amigo, fazê-lo ver que ele não é mais diferente de Victoria e Conrad.
