Não é de estranhar que esse episódio teve a maior audiência da série, com 6,45 espectadores, foi mesmo um episódio acima da média. Vai soar um pouco repetitivo, mas essa temporada tem sido maravilhosa e os episódios tem despertado uma mistura de emoções, especialmente ansiedade para a próxima semana. Para um procedural policial, Rizzoli and Isles apresentam a cada semana uma maneira diferente de contar suas histórias. Em Brown Eyed Girl uma adolescente de 13 anos é seqüestrada, casos assim já vimos aos montes em seriados, mas to pra dizer que neste chorei o episódio inteiro.
Como filha de policial quando assisto a casos assim fico envolvida com as possibilidades, isto é, quais as chances da vítima ser resgatada ou morrer e se o cativeiro traumatizar tanto, como voltar a ser “normal” depois. É aquela velha história: a gente imagina como é, mas só quem passa por isso sabe. E infelizmente são casos bastante comuns uma vez que a profissão expõe muito a pessoa, tornando os parentes alvos de criminosos. Então o drama por si só rende muitas possibilidades, mas a forma como Maura e Jane foram encontrando as pistas para achar Mandy fez toda a diferença.
No início pareceu meio bobo Maura pedir ajuda a um cadáver, mas na hora do desespero tudo vale e era um desses momentos já que o irmão não conseguia se lembrar de muita coisa. Os pais da vítima brigando e, especialmente o ex parceiro de Jane querendo fazer alguma coisa me comoveu. Aliás, nada mexeu tanto comigo como descobrir que uma garotinha morreu tentando proteger Mandy.
Mas acho que o ímpar desse episódio foi deixar claro durante todo ele a possibilidade de Mandy estar morta, afinal, estamos tão acostumados a casos assim que terminam com ela sendo encontrada pela policia (o que na vida real poucas vezes acontece) que me surpreendi em como as pistas iam para a possibilidade dela já estar morta – o que me fez torcer pra que fosse encontrada viva.
Minha única crítica é ao envolvimento de Jane nos casos de forma que a impede de pensar imparcialmente. Dou um desconto de que era uma criança envolvida e que era filha de um ex parceiro, mas já reparei que em todo episódio ela promete encontrar o bandido e trazer viva alguém, coisas que um policial/detetive jamais pode prometer. Já pensou se um médico antes de fazer uma cirurgia dissesse que ela tem 100% de sucesso e a pessoa morresse na mesa de operação? Da mesma forma um detetive que promete trazer uma vítima de seqüestro viva e não consegue cumprir. Este caso teve um final feliz, mas não serão todos.
O irmão de Jane não apareceu, mas devemos saber mais nos próximos episódios sobre a prova pra detetive. A mãe, por sua vez, sempre com um timming perfeito foi a escolha ideal para fazer companhia à família de Mandy durante as buscas.
E o que posso dizer? To feliz demais pela renovação da série para um terceiro ano pela TNT e amando que a cada semana sentar pra assistir Rizzoli and Isles não tem sido tempo desperdiçado na frente do computador.
Até mais pessoal!