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Rizzoli and Isles – 2×05 Don’t Hate the Player

Por: em 12 de agosto de 2011

Rizzoli and Isles – 2×05 Don’t Hate the Player

Por: em

Semana passada conversamos nos comentários a respeito da dificuldade que é não comparar séries. E há dois gêneros que se destacam, que é ainda mais complicado evitar comparações –  seriados médicos e procedurais policiais, mas até então Rizzoli & Isles não me despertava pra isso. Até esse episódio. Maura Isles é quem anda fazendo a maioria do trabalho dos detetives, convenhamos. A legista, não só por sua formação profissional, mas por sua habilidade e insights ao longo da investigação dá base e condições pra investigação até mesmo começar. O problema é que é difícil achar tão genuíno e engraçado a interpretação de Sasha Alexander, conhecendo Emily Deschannel e sua per-fei-ta Brennan (Bones) haja vista a grande semelhança dos personagens e a disparidade de qualidade entre as duas.

Isso já vem me incomodando a algum tempo, mas nesse episódio não foram várias vezes em que Isles tentou fazer graça (como quando Jane pede pra ela adivinhar e ela não quer, ou quando faz piada quando vê um homem bonito), mas não arrancou nem mesmo um sorriso. Veja bem, gosto de Maura, diferente de muitas pessoas ela é simples e sua amizade não tem o drama de muitas amizades por aí, mas prefiro quando ela é mais séria, porque o humor até então tem sido forçado.

Com a ajuda da médica, Jane e Korsak tentam descobrir o responsável pela morte de um treinador auxiliar da estrela Manny Vegas do time de beisebol – Boston Pilgrims. E mais uma vez a série fugiu do lugar comum, apresentando um caso com várias pontas que aparentemente não tinham sentido e depois convergiram para o assassino.

Morto no vestiário do estágio, o técnico havia sido contratado pra ajudar Vegas a superar seu vício em drogas e álcool, logo ele era o principal suspeito. Mas desde o início eu desconfiei que Taylor Kinney (o Mason Lockwood de The Vampire Diares) não tinha sido contratado só porque é um rostinho bonito, não foi uma surpresa ele ser o assassino, mas nem isso estragou o episódio. Agora, só uma coisa, só sendo muito sem noção pra matar alguém e dar seu cartão ao investigador se oferecendo pra ser interrogado, né? Por favor!

E o tão comentado e encrenqueiro Tommy Rizzoli enfim apareceu. Achei que o Colin Egglesfield (Melrose Place) não foi a melhor escolha para o papel, sua imagem não me remete a alguém violento ou um ex-presidiário, mas ainda assim gostei de vê-lo, exceto pelo exagero de puxasaquismo da mãe Angela, porque quando se trata de Tommy essa daí é insuportável. Nunca vi passar tanto a mão na cabeça.

Mais um bom episódio e é uma das poucas séries dessa summer season cuja temporada se mostra regular. É um alívio sentar pra assistir essa série e não ser decepcionada.


Lara Lima

Colatina - ES

Série Favorita: Friday Night Lights

Não assiste de jeito nenhum: Friends

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