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Rizzoli and Isles – 2×09 Gone Daddy Gone

Por: em 11 de setembro de 2011

Rizzoli and Isles – 2×09 Gone Daddy Gone

Por: em

Nas últimas reviews de Rizzoli and Isles tenho dito que a série ousa pouco e realmente isso procede. É visível que o potencial existe e que as possibilidades são muitas, mas por mais legal que o episódio seja, não dá pra dizer que ele foi o seu melhor. Vejam só o episódio dessa semana, Gone Daddy Gone. Você que é também fã de Bones não deve ter conseguido evitar comparações, assim como eu, sobre essa trama de Maura Isles e seu pai Paddy Doyle. Assim como Maura, Brennan é uma brilhante cientista cujo pai é um criminoso. Até aí, problema algum uma vez que são series derivadas de livros e portanto as semelhanças não são de propósito.

Contudo, enquanto há uma lógica em Bones e, um desenvolvimento gradual na relação dela com seu pai, aqui em Rizzoli and Isles o que temos são duas aparições de Doyle, uma na primeira temporada e outra agora, de forma que o espectador absorve informações pela metade a respeito dele e já está de bom tamanho. Eu, pelo menos, fiquei confusa com toda a trama, já que, se Maura foi adotada e a mãe adotiva se revelou ser aquele poço de insensibilidade, ela deu azar duas vezes, concordam? Uma por ter um pai desses e uma mãe desconhecida e outra por não ter uma relação melhor com sua mãe adotiva. E convenhamos, tudo parece meio mirabolante, complicaram demais e o resultado foi tortuoso.

Então, a aparição do Doyle foi legal, rendeu um episódio bacana, afinal, tudo que envolve máfia, homicídios com assinaturas etc e tal deixam qualquer fã de dramas policiais feliz, mas tá aí um exemplo de trama mal aproveitada. Se o pai não tivesse tão determinado a declarar seu amor a todo instante, como se palavras pudessem explicar seus atos e convencer Maura; e ainda, se Maura fosse mais consciente de suas falas, ou seja, se sua boca falasse realmente o que seus olhos demonstram, talvez, talvez, eu tivesse gostado mais do episódio.

Agora, momento “eu morri de medo” foi quando vi que Tommy passou a noite jogando xadrez com Isles. Não ia prestar mesmo esses dois juntos.

Outra decepção foi o assistente Peck. Não li os livros, então não sei se isso é uma adaptação, mas era uma brecha no roteiro para a entrada de personagem mais interessante. Peck tem TOC e sofre por se comparar à Isles, mas não criou tanta empatia e não deixou saudade. E no entanto seria uma grande oportunidade pra introduzir um personagem bacana, quem sabe um interesse amoroso pra Jane? Seria uma idéia, algo a se pensar.

O roteiro falha na criatividade, não na criação dos casos policiais, mas no desenvolvimento de seus próprios personagens. Tommy tinha sumido, agora apareceu. Por outro lado, não se tem notícias de Frankie, nem de sua prova pra detetive.

O que realmente gostei nesse episódio foi do curso de sensibilidade de Rizzoli e Korsak. Ri alto com o Korsak imitanto o Marlon Brando em Sidicato dos Ladrões!


Lara Lima

Colatina - ES

Série Favorita: Friday Night Lights

Não assiste de jeito nenhum: Friends

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