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Rookie Blue – 3×12 Every Man

Por: em 31 de agosto de 2012

Rookie Blue – 3×12 Every Man

Por: em

Charles Chaplin disse certa vez que Cada segundo é tempo para mudar tudo pra sempre, e esse episódio resumiu isso perfeitamente. Estando tão perto de sua season finale, Rookie Blue continua se mostrando consistente e surpreendente, fazendo com que a 3ª temporada seja praticamente impecável. 

Errar é humano, e por mais que isso pareça discurso de auto-ajuda, não existe melhor argumento para justificar os acontecimentos desse episódio.Os rookies tem aquela sede de justiça, de igualdade, comprometimento e lealdade que me fazem acreditar em profissionais capacitados e preparados – por mais que estejamos falando de uma série de tv.  Mas todos passam por um mau dia no trabalho, e no caso dos policiais, isso pode terminar com um tiro e muito sangue.

– I wish I was a Peck  

Talvez o Epstein seja um dos personagens mais azarados que eu conheço. É como se ele fosse um imã de confusões e coisas ruins, e não existisse forma para consertar esse problema. Ser espancado não o assustou, já que se machucar no basquete me parece uma boa desculpa para dar ao chefe- ou não. É claro que ele tem razão em dizer que sua vida pessoal não é da conta de ninguém, mas é impossível não questionar sua sanidade, ou suas reais intenções com a Crystal, já que conhecemos seu histórico em tentar consertar tudo da pior maneira possível – mesmo que ele não enxergue dessa forma. Me parece que esse histórico profissional ruim sempre o colocará diante de uma grande interrogação, então será que não é hora de ele ser herói, pelo menos por um dia?

Quem está no rumo certo é a McNally. Fico feliz de não a terem transformado em uma garota chorosa pelo fim do relacionamento, e a estejam colocando firme em todas as interações com o Swarek. Com certeza o fato de perder quem sempre o apoiou vai fazer com que ocorra uma mudança em suas atitudes, mas por enquanto estou adorando o novo “par” que acharam para a Andy. Semana passada tivemos uma amostra dessa parceria, e a química entre ela e o Collins se mostrou novamente perfeita. Lembrem-se do novo mantra: – Eat, drink and sleep.

O fato do Nick ter estado na guerra sempre foi meio pincelado pela trama, e como disse anteriormente sua presença me aparecia apenas uma forma de distração para Gail. Cheguei até questionar o fato de um tema tão rico em detalhes e possibilidades não ter sido desenvolvido, e esse episódio aconteceu. Talvez a gente não entenda os motivos de uma guerra, e diante desse posicionamento não sejamos capazes de compreender os motivos que levam alguém a aceitar ou até mesmo se oferecer para estar nela, mas a questão é que existe um apelo emocional muito grande em servir um país. Só sei que as  feridas emocionais causadas por algo tão devastador podem transformar uma pessoa, e talvez isso tenha vindo a tona para que no final, Gail e Chris fiquem definitivamente juntos. 

Indiscutivelmente a culpa foi da Peck, e por mais que tenha sido um efeito dominó, não tem como não enxergar a burrada que ela fez. Um erro de principiante que poderia ter custado muito caro. Mas se tem uma coisa que estamos aprendendo sobre a Gail nessa temporada, é que ela esta disposta a consertar seus erros. Desde o inicio da série vemos a personagem tentando se livrar de todo peso e responsabilidade do sobrenome, e ao assumir a culpa, acompanhamos mais um passo no seu crescimento e amadurecimento. Mas eu ainda espero suas sacadas sarcásticas e as caras de bitch, com prazer.

Acredito que todos que assistem Rookie Blue sabem que o relacionamento familiar para o Diaz é um ponto delicado. Depois de passar por uma infância difícil, ele sempre está querendo compensar as coisas. Seja tentando consertar os relacionamentos, buscando amigos no hospital, ou apenas fazendo muffins, a intenção dele é de sempre melhorar tudo pra todos. Sua ex-noiva Denise apareceu do nada, com um bebê pra ele chamar de seu, e o lado paterno gritou. Mesmo que de uma forma sutil, a conexão com o atirador e o fato dele estar preocupado com a filha que iria nascer, caiu como um sinal na vida do Chris, e a cena final me deixou emocionada. Se ele é o pai ou não, eu não sei, mas que essa aparição me pareceu um pouco suspeita, isso pareceu.

Apesar da discreta participação no episódio, gostei de ver que a Traci voltou definitivamente ao posto de detetive em treinamento. Agora ver o Luke avulso, sem sentido nenhum, com nenhuma história, me faz questionar o motivo dessa volta. Se resolveram que ele deveria voltar, por favor arrumem algo com um pouco mais de falas para o garoto. Eu agradeço.

ps: Adoro o uso de flashbacks, precisava registrar isso.

O final da temporada vem ai… abaixo a promo do episódio I Never 

E vocês, gostaram desse episódio tanto quanto eu?

Aguardando ansiosa os comentários e conto com vocês na season finale.

Abraços!


Priscilla Evans

Campinas / SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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