Depois de três longas semanas para a exibição da final da NBA, Rookie Blue retornou. Esse grande hiato logo no começo da série não foi muito inteligente, pois fez perder todo o ritmo dos episódios anteriores, eu estava quase vendo o primeiro e segundo episódio para lembrar a história. De qualquer forma o terceiro episódio foi consistente com os anteriores, dando continuidade as histórias.
O caso da semana era de um ladrão que abordava pessoas nos caixas eletrônicos roubava os saques, mas deixava vinte dólares de “troco”. Os suspeitos foram reduzidos depois de o ladrão mostrar que tinha uma tatuagem num lugar peculiar, e, para capturá-lo, as duplas de policiais teriam que falar com os suspeitos de uma região determinada (só que ninguém fez isso).
Dov e a Chloe – Depois de quebrar seu celibato, Dov descobriu que seu “caso” era uma nova policial na 15ª Delegacia e de quebra, afilhada do Frank. No começo não gostei muito da personagem, mas no final criei uma simpatia. Chloe é totalmente sem foco e fala demais, mas fiquei com pena dela falando que na delegacia que ela trabalhava anteriormente ninguém queria ser parceiro dela. Ela é uma ótima policial (foi ela que fez a ligação dos roubos e das lojas de antiguidade) e como ela mesma disse, trabalha mais com o instinto do que com o protocolo, mas é fato que essa sua característica vai metê-la em muita confusão. Quanto a ela e o Dov como um casal tenho um pouco de dúvidas, como ele já é um pouco imaturo, ele precisa de uma namorada mais madura como a menina do esquadrão anti-bombas. Mas pode ser que namorar a Chloe faça-o amadurecer, mas por outro lado ela é divertida e um relacionamento dos dois pode fazer com que ele relaxe um pouco.
Oliver e Chris – Os dois quase não apareceram, mas o Oliver um toque importante ao Chris. Mostrar a ele que por ser pai, ele não deixa de ser ele, pode até fazer com que Chris repense a ideia de se mudar, inclusive, esse assunto nem surgiu no episódio. Ele realmente estava muito mudado desde que descobriu que é pai e espero que sua atitude não mude só ao fazer a tatuagem – meio feia, por sinal – mas que ele volte a ser o Chris do começo que frequenta o bar e sair à noite.
Gail e Nick – Apesar do casal não ter saído procurando o ladrão os dois protagonizaram ótimas cenas, principalmente a Gail conversando com a urna e bebendo o “chá”. Falando na Gail, achei-a bastante diferente nesse episódio, ela estava carente e fragilizada, principalmente em relação ao Nick. Não sei se ela está tendo dúvidas da relação deles, tanto que queria que ele tomasse seu “chá” como uma prova de amor ou isso foi só um fato isolado pra encher o episódio. De qualquer forma foi um plot mais leve, tirando a tensão da dupla em destaque do episódio.
Andy e Cruz – Elas tendo que trabalhar juntas iria acontecer mais cedo ou mais tarde, era somente uma questão de tempo. Como o próprio título do episódio já diz, as duas são diferentes, mas não necessariamente uma é melhor que a outra e essa que foi a grande “moral”do episódio. A Cruz conquistou um pouco da minha simpatia nesse episódio quando defendeu a Wanda para o vizinho, dizendo que não gosta que chame uma doente mental de “Crazy Bitch”. Gostei muito da atenciosidade da Andy com a Wanda, sabendo que era uma circunstância delicada. Apesar da situação ter fugido do controle e ter tido um final trágico, foi muito maduro da Andy reconhecer que o que a Cruz fez foi certo, mesmo que ela tenha discordado no inicio. Porém, para história, o que saiu dessa situação foi a Andy desistindo de “lutar” pelo Sam, falando que seu talento é saber quando desistir, apesar de estar claramente decepcionada com sua “rendição”.
E vocês o que acharam do episódio? Acham que o Dov e a Chloe formam um bom casal? Que o Chris vai voltar a ser o antigo Chris? A Gail está com dúvida com seu relacionamento com o Nick? E a Andy, fez certo em desistir do Sam? Me conte nos comentários.
