Hank, que tinha se diferenciado de House nos últimos episódios, nesse deu dois passos para trás. Claro que fez isso do seu modo, e com dois “assistentes” muito bons, que garantem o tom de comédia do seriado, diferente dos seriados de dramas médicos. Acho que isso se deve também por não se passar num hospital, mas num lugar como os Hamptons.
Mas, é verdade que Hank está tratando de dois casos por episódio, um milionário e um pobre, que não pode ir no hospital da cidade. Claro que o tratamento é diferente, os pobrezinhos normalmente não são complicados, e no fim, eles vão ao hospital. Os ricos, continuam sem ir ao hospital, adquirem tudo o que podem, e o Hank.. bem… vamos ver.
Se você não viu o episódio, daqui pra frente tem spoiler!
É hilário ver o Evan, irmão do Hank, tentando fazer um planejamento para a “Hankmed”, para conseguirem mais clientes, já que, do futuro ninguém sabe. Claro que não é sério como poderíamos imaginar, e sempre envolve mulheres. Evan não consegue manter sua boca fechada, fala mais que o homem da cobra (como diria minha avó). Ao tentar demonstrar sua estratégia, acaba fazendo com que um cachorro morda o rapaz ‘dogwalkers”. Hank faz um curativo, mas todos nós sabemos que não ia ficar só na águinha e bandagem. O machucado piorou e nosso Doutor particular foi chamado.
A mãe do paciente riquinho da semana, chama o Hank para fazer uma avaliação física do seu filho, dentro do planejamento dela. Ele esta ótimo, MAS.. também depois do Hank ir embora, passa mal e tudo complica. A mãe e a irmã do garoto ficam loucas mas não levam ele para o hospital.
Nisso ele ainda tem que pedir ajuda para Jill, (a diretora do hospital público, lembram?) para emprestar um aparelho de ressonância magnética para ele.
Adoro o romancinho entre o Hank e a Jill, que não anda, fica nesse “quase”… Adoro “o clima”! Mas uma hora eles terão que dar um passo a mais né? Jantar num lugar que não seja na lanchonete do hospital, com comida de verdade, sem uma emergência para separá-los antes de acontecer algo emocionante.
Evan no meio da turbulência do episódio pega uma doença de pele, e também as moças que ele conseguiu arrastar para uma Jacuzzi, para tentar colocar em prática sua estratégia, foi bem divertido ver ele “pirando” com uma micose, ou ficando para trás, cuidando de cachorros! E a Divya brigando com o Evan o tempo todo? É uma das coisas boas de Royal Pains! Os personagens coadjuvantes dão um show!
No meio do caminho foi chato (literalmente) ver que a solução do caso mais difícil foi igual à maneira que House resolve os seus casos, com um “clique”. E o que foi aquele Bambi passeando pelos Hamptons? E o que foi toda aquela doença do garoto pelo chato na orelha? Poderia ter sido melhor.
Este episódio me fez gostar mais de Royal Pains do que os últimos, tornou-se um drama-cômico. Romântico, leve e divertido de ver. O fato é que adoro a trilha sonora, e adoro a abertura tosca.
Enfim.. nem tudo é perfeito, mas até agora foi a melhor série dessa entressafra de séries, e acho que tem boas chances de ganhar mais uma temporada, e quem sabe até passar para a fall season.
E quem está se perguntando porque prefiro “Play like a champion today”, veja o episódio! é uma cena que não consegui descrever no texto, muito cute!
