Finalmente, depois de muito tempo, pude terminar um episódio de Skins e pensar: “nossa, esse foi bom”. E foi mesmo.
Claro, senti falta daquele humor britânico presente até nos episódios mais densos das duas primeiras temporadas. Mas ainda assim, funcionou muito bem.
A começar pela trilha sonora, que desde a abertura com a sensacional Sweet Disposition, foi toda ótima. Ajudou bastante a dar ritmo pra trama em que Emily investiga mais a fundo a relação da Naomi com a garota que se matou no season premiere de semana passada.
Depois de serem interrogadas na escola, a ruivinha resolve ir atrás da família da falecida, e acaba descobrindo que ela e Naomi já se conheciam. E junto de Matt, irmão da garota, vai atrás da verdade. Tudo isso misturado ao turbilhão de pressão que um jovem vive, ainda mais em Skins. A falência do pai, a interferência da mãe… tudo mexe com Emily, e foi ótimo ver a atriz sabendo lidar com tudo isso de forma extremamente natural.
O final, com a verdade toda revelada, também foi ótimo, reunindo a dose certa de tensão e de confusão da Emily com a sensibilidade que o momento pedia. A narração da garota morta enquanto víamos o diário, que se transformou em uma animação, ficou lindo, incrível. Uma pequena mostra da qualidade de roteiro e direção que fizeram Skins chamar tanta atenção anos atrás.
Com o episódio bem focado no casal de meninas, sobrou pouco tempo para o resto do elenco, mas já deu pra ver como Effie vem de novo para ferrar com a cabeça de Freddie e Cook. Não que o bad boy precise de muito motivo pra surtar, mas a garota tem uma habilidade a mais em desestabilizar o cara.
Que esse bom episódio tenha sido só a largada para uma temporada melhor. Mas já fiquei mais otimista.