A gente não pode mesmo elogiar, né? Depois de um episódio que enfim trazia de volta tudo de bom que a série tinha, Skins retrocede e nos brinda com um dos mais entediantes e irritantes episódios de sua história.
Ok, se o foco da trama era a depressão profunda da Effy e como Freddie lida com isso (uma vez que sua mãe se matou após uma depressão semelhante), tudo bem ser um episódio sombrio. Mas caramba, para mostrar que ela estava deprimida, não precisavam deixar o espectador no fundo do poço também. Ainda mais com um ritmo completamente arrastado.
Claro, algumas coisas se salvaram no episódio, como o momento em que vemos como a Effy “vê” o Freddie afastando seus fantasmas, ou ainda um ou outro momento de humor na cena da festa. O JJ está bem engraçado nessas micro-participações ao longo da temporada, e dá pra esperar que o episódio que vem, centrado nele, vá ser bom. Outro ponto positivo foi o conselheiro obcecado por Michael Jackson. É aquela pitada de nonsense que, como eu já disse antes, sempre pontuou as melhores fases de Skins.
E fica a incógnita sobre a volta (precipitada) do Cook. Será que ele vai ter uma evolução como personagem, como torci durante seu episódio? Considerando que ele fugiu, acho pouco provável.
Resta agora saber como vai ficar a dinâmica do Freddie com a Effy. Esse final meio que contradisse toda a postura do personagem ao longo do episódio, e isolada como a Effy está há muito tempo, fica difícil entender onde raios ela, que é protagonista da série, vai se encaixar.
É, entre (muitos) erros e (alguns) acertos, Skins está uma bagunça.