Ao contrário da maioria dos leitores que comentaram, não curti o episódio sombrio sobre o Freddie. Então, já é de se imaginar o episódio mais leve e com uma levada meio “comédia romântica” do JJ tenha me agradado mais. E agradou sim, mas não por causa disso.
O que mais gostei nesse episódio é que ele soube explorar a simpatia do personagem em sua direção e roteiro. Não dava pra não rir dele cantando e dançando com a mãe as letras mais pornográficas possíveis no carro, ou até mesmo de Cook, que esteve na medida certa de humor, sem ser um escroto.
E a paixãozinha do JJ pela Lara também funcionou direito. “Você é legal, só não precisa ficar forçando tanto”. Um ótimo toque prum personagem que sempre ficava à beira de ser ótimo, mas acabava errando no tom. A relação dos pais também foi bem explorada, e mesmo com uma certa superproteção da mãe e omissão do pai, deu pra ver que são os mais normais e afetivos dos pais de Skins.
O final “clichê” soou para mim como uma grande piada, quase que um momento anti-Skins pra dar uma final feliz ao JJ antes dos dois últimos episódios, que já vão ter muita coisa pra focar: a crise Naomi-Emily, a depressão da Effy e sua relação com Freddie, a fuga de Cook e a separação da Pandora com o Thomas.
Muita coisa pra resolver em pouco tempo. Vamos ver se a série consegue.