Olá Apaixonados por Séries e, mais ainda, por musicais! Eu, Luana, estarei a partir de agora acompanhando Smash com vocês, então, vamos ao que interessa! Pra começar, eu preciso muito dizer que, como grande fã de musicais, mesmo estando muito curiosa com a série, eu não esperava tanto dela. Estamos apenas no segundo episódio e eu já estou completamente fascinada.
Em The Callback, pudemos acompanhar a difícil trajetória dos produtores de Marilyn, the Musical em escolher a atriz perfeita para encarnar a famosa loira. Mas claro que, já que ninguém é perfeito, qualquer escolha quer dizer abrir mão das outras (boas) opções. Eu, sinceramente, não teria conseguido escolher entre Ivy e Karen. As duas tem seus bônus e seus ônus.
A começar pela personagem de McPhee: a morena é, sem dúvida, muito superior à sua concorrente em questão de interpretação musical. Todas as vezes que ela subiu no palco para cantar fiquei arrepiada. Assim como Somewhere Over the Rainbow e o cover de Christina Aguilera no episódio piloto, Call Me (Blondie) me fez mergulhar completamente na história imediatamente. Let Me Be Your Star conseguiu mostrar bem isso: Ivy canta extremamente bem – como pôde mostrar em Crazy Dreams (Carrie Underwood) –, mas Karen consegue colocar toda a sua alma na sua voz, é incrível.
Dançando eu arrisco dizer que as duas atrizes estão praticamente no mesmo nível, já que The 20th Century Fox Mambo não ficou pra trás em relação ao número do jogo de baseball protagonizado por Ivy. As duas têm movimentos rápidos, precisos e limpos, e as cenas com coreografia são de encher os olhos. Mas então temos Ivy, que tem anos de experiência nos teatros da Broadway e merece ganhar o papel (já que estudou minuciosamente toda a vida e todos os trejeitos de Marilyn). Afinal, quem nunca trabalhou duro (como ela realmente mostrou que trabalha) esperando que um dia consiga sua grande chance?
Fora a cena de sexo (que parece realmente não ter influenciado de maneira nenhuma na escolha dos produtores), ela não parece ter mau caráter, esperando apenas ser reconhecida algum dia. E, pelo visto, foi desta vez que ela conseguiu. Claro que a escolha pela loira aconteceu com muito sofrimento por parte de cada um dos produtores (eu estaria arrasada, também, por ter que escolher uma das duas), e pelo visto isso fará com que a escolha seja repensada várias vezes (senão o que vão fazer com Karen na série?).
Tenho que dizer que, mesmo Derek se mostrando um completo idiota em alguns momentos (como quando tenta seduzir Karen, quando vai pra cama com Ivy ou quando apresenta as duas concorrentes para descobrir se elas conseguem lidar com a situação), eu gosto muito dele. A sensação que eu tive é que ele esperava exatamente a reação negativa que Karen teve às suas investidas. Além do que, ele provou que não é interesseiro quando escolheu permanecer na produção incerta de Eileen ao invés de partir para o dinheiro garantido do trabalho com o ex-marido da produtora. Aliás, esse divórcio tem muito pano pra manga. Certamente será algo que pode trazer grande problemas à produção do musical.
Paralelamente, temos Tom e Derek se odiando, e eu gostaria que isso fosse mais aprofundado logo. A adoração de Tom por Ivy também precisa ser mais trabalhada, pois já ficou bem claro que não é apenas respeito que ele sente por ela ser uma boa atriz. A fascinação que Tom tem pela loira conseguiu deixá-lo cego a ponto de não reconhecer minimamente as qualidades de Karen, e isso me intriga bastante. Outro personagem que gostaria de entender melhor é o assistente Ellis. Ainda não consegui decidir se ele é uma boa pessoa ou não, mas tendo a desconfiar bastante dele e concordar com Julia quando ela manda que ele saia da sala.
Julia me conquistou de cara. O drama da adoção pode ser até meloso pra série (“we’ll call to you on the wind” foi meio demais pra mim), mas é extremamente verdadeira a dor daquele casal. No começo não simpatizei muito com o filho deles, mas depois ele se mostrou bastante humano e passei a gostar um pouco mais dele. Só não entendo muito bem porque a criança precisa ser chinesa. Será que conseguir adotar uma criança americana é mais complicado ainda? Achei que fosse mais fácil…
The Callback foi um ótimo segundo episódio pra série, não decepcionou de maneira nenhuma. Arrisco dizer até que foi melhor que o episódio piloto. Espero que se mantenha assim, pois eu estou apaixonada por Smash e quero vê-la por muito tempo ainda.
