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Smash – 1×05 Let’s Be Bad

Por: em 8 de março de 2012

Smash – 1×05 Let’s Be Bad

Por: em

Smash continua não nos decepcionando, semana após semana. Incrível como a história tem continuado a me prender em todos os sentidos, sem deixar nada esquecido ou mal resolvido, tudo a seu tempo. A parte musical também não fica nada pra trás, continuamos tendo excelentes números, tanto apenas cantados quando coreografados e encenados. A novidade esta semana foram duas canções que entraram como literalmente peças do musical Smash, quer dizer, sem outra razão de estarem ali, e sabemos como isso pode ser perigoso. Não eram canções da produção Marilyn, the Musical nem cantadas em algum ensaio ou apresentação, e mesmo assim caíram como uma luva neste episódio.

Em Let’s Be Bad todos, além de Ivy que já estava nesse caminho, resolveram usar um pouco mais de seu veneno, e o resultado foi maravilhoso! A começar por Derek, que definitivamente demonstrou estar apenas manipulando a loira. Gosto disso, gosto de saber que ele tem plena noção de que ela não deveria estar dando uma de diva pra cima de todo mundo e gosto de ver o produtor tentando colocá-la no seu lugar. Afinal, Ivy precisa sim ter a noção completa de que ela não é a única que pode interpretar esse papel, ainda que sua vontade gigantesca de ganhá-lo esteja fazendo ela se tornar a própria Marilyn. The show must go on, e se ela não pude ser a estrela, alguém será, provavelmente Karen.

Karen começou a soltar um pouquinho seu veneno ao demonstrar de todas as formas que não está feliz com o novo relacionamento “profissional” de Dev. Quem, ingenuamente, colocaria a namorada do seu colega de trabalho em outra mesa, do outro lado do salão? No fim das contas, isso serviu pra Karen soltar seu lado espiã com o secretário de imprensa, e me empolguei de vê-la menos boazinha. Mas acho que ela ainda precisa soltar um pouquinho mais desse veneno nos ensaios e ajudar Derek a colocar Ivy no seu lugar. Chega de tentar ser amiguinha da protagonista psicopata, né? A atitude dela ao interpretar It’s a Man’s Man’s Man’s World (James Brown) foi perfeita e precisa ser mais explorada pela novata.

Um personagem que tem chamado minha atenção cada vez mais é Tom. Eu simplesmente amo essa atitude que ele tem de conseguir ser verdadeiramente ingênuo e maldoso ao mesmo tempo. Não entendo ainda a adoração dele por Ivy, e quando ela começar a sofrer as consequências pelas suas atitudes (voltar ao coro, talvez?) quem sabe ele comece a me irritar, mas por enquanto só tenho amor pelo produtor. A relação dele com o advogado John Goodwin (Neal Bledsoe) é uma das partes que mais gosto. Incrível como o fato de Tom demonstrar completamente que não estava muito interessando durante o encontro mas depois usar o advogado pra tirar o filho de Julia da cadeia foi extremamente natural e engraçado até.

Mas a melhor cena ainda foi, na sala, Leo (Emory Cohen) citando as maneiras que Julia poderia matá-lo e, enquanto isso, de maneira debochada e até um pouquinho irritante (mas definitivamente engraçada), Tom inventando pedaços de músicas aleatórias ao piano com as falas do garoto. Genial. Repito: ele consegue ser bom e mau ao mesmo tempo, principalmente pra Julia, a quem às vezes ele envenena mas às vezes, como no caso dela com Michael, ele mostra o “bom caminho”. E ele não se importa de deixar com que Michael saiba que ele sabe o que está acontecendo, deixando claro que desaprova a relação.

Sobre Julia e Michael, tenho mais coisas a colocar. O que me incomoda nos dois na verdade não é a relação extra-conjugal em si (claro que eu não aprovo, mas acho interessante pruma história de ficção), mas sim a maneira como ela está sendo construída. Michael deixou claro que quer ficar com a ruiva e não se importa com manter ou não sua família, mas Julia tem tentado afastá-lo o tempo todo, e ainda deu aquele discurso gigante nas escadas do seu prédio sobre como ama sua família e sobre como ela não ia repetir o erro do passado. Mas aí Michael canta uma musiquinha e ela muda de ideia. A Song for You (Donny Hathaway) foi muito bem intepretada por ele, a questão não é essa, mas sim a minúscula força de vontade da produtora.

Paralelamente, aos poucos estamos vendo o musical sendo construído. Vamos vendo como ficaria cada cena no palco, com os figurinos e as coreografias prontas, e cada uma que nos é mostrada só faz com que eu me apaixone mais pela série. Let’s Be Bad foi nada menos que sensacional, ao meu ver a melhor cena de Marilyn, the Musical apresentada até agora. Pena que o musical não é real e não estará na Broadway no futuro, eu certamente amaria assistir. E o que não gostei neste episódio: a cena de Eileen com Ellis. Não gosto de saber que mais alguém além de Tom vai começar a dar forças pro assistente. Eileen é uma mulher inteligente e espero que ela não caia nas conversas do rapaz, mas veremos. O que vocês acham?

1×06 Chemistry:


Luana Lied Zapata

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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