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Smash – 1×06 Chemistry

Por: em 16 de março de 2012

Smash – 1×06 Chemistry

Por: em

Na sexta semana de Smash, já podemos afirmar algumas coisas. Uma delas é que episódio sem número musical coreografado mostrando em partes como a peça ficaria na cena da produção Marilyn, the Musical é episódio sem aquele brilho no olho, sem a sensação de “preciso ver esse pedaço de novo!”. Sim, o lado musical da série me decepcionou um pouquinho novamente, principalmente por ver como foram forçadas as canções solo de Ivy (Who You Are – Jessie J) e de Karen (Shake It Out – Florence + the Machine), quase como se fossem obrigações da produção com as atrizes.

Mas o lado bom é que, mesmo com o lado musical do episódio sendo mais, digamos, morno, o roteiro continua nos prendendo excepcionalmente bem. Todo mundo que já trabalhou com voz (não falo apenas de cantores, mas de locutores, animadores e até professores) sabe que ela não é um instrumento nada infalível e que sempre vai ter aquele dia em que não tem como contar com ela. E aí, ou se arruma um substituto, ou se recorre a drogas que tem mais efeitos colaterais muito mais severos do que uma dor de garganta.

Pra quem perguntar, já adianto: sim, você pode perder a voz apenas por stress (que inclui usar em excesso). Ivy estava ensaiando sem descanso, além dos seus problemas com Derek, justificativa completamente válida pros problemas vocais que ela teve. E pra quem disser que perder a voz nem é tão problemático assim, imagine que o instrumento pra fazer a única coisa no mundo que você sabe fazer bem está com problemas e você não tem como consertar, além de se sentir extremamente culpado com isso. Por essas e outras é que Ivy ficou daquele jeito, tentando até o último momento fazer com que ninguém percebesse o que estava acontecendo.

Com todo esse drama, a série conseguiu nos mostrar novamente um lado um pouco mais humano da loira, aquela que já era a bitch-mor da história. Claro que a decisão de tomar prednisona foi impulsionada pelo desejo de que Karen não a substituísse de maneira nenhuma, mas ela não pode controlar o mundo todo e a morena acabou comparecendo ao bar Mitzvah que era originalmente de Ivy. E o que ela ganhou com isso? Um contato que parece ser muito interessante e gerou, novamente, aquele sentimento de raiva na intérprete de Marilyn. Junte isso aos efeitos colaterais do remédio e você entenderá o chilique anti-ético que a protagonista deu na frente de todos os produtores logo depois do ensaio de History is Made at Night.

Por outro lado pudemos acompanhar o caso Julia/Michael e seu relacionamento extra-conjugal. O bloqueio criativo que a produtora teve nesta semana é algo bastante real e problemático, afinal, ela não poderia simplesmente sentar e esperar a inspiração chegar pra completar seu trabalho. Trabalhar com arte tem esse problema: quando você tem um prazo de entrega, inspiração é o menos utilizado pra fazer o que você precisa. O negócio é sentar e trabalhar. E até aí eu estava compadecida com a ruiva, entendendo o problema dela, com o marido fora da cidade de tudo mais. Mas então Michael entra na história.

O ator e a produtora na sala de ensaio tiveram uma bonita cena, se você não parar pra pensar no problema que é eles já terem suas famílias lindas e simpáticas. Antes de Michael entrar na série, eu amava Julia, adorava essa paixão que ela tinha pelo seu trabalho e pela sua família, tentando fazer com que tudo desse certo… Agora estou desgostosa com ela, pra mim ela é apenas uma mulher que trai seu marido. Já disse aqui e repito: não acredito nesse tipo de relacionamento. Se ela não ama mais seu marido (mesmo ele sendo aquele santo que aparenta ser), que termine o casamento e parta pra outra. E digo o mesmo do ator. Como assim tem uma esposa amável e um filho lindo em casa e fica insistindo num affair mesmo depois de Julia dizer “não” com todas as letras?

Outro ponto intrigante e até um pouco incômodo nesta semana foi a bizarra aproximação de Ellis e Eileen. Não ficou extamente claro qual o plano do assitente interesseiro, e na verdade, até me decepcionei um pouco com o plot da produtora nesta semana. Ok, ela foi a um bar mais barato e aprendeu a jogar um jogo de caça. E então…? Espero que não estraguem esta ótima personagem tão cedo.

Na próxima semana teremos The Workshop. Será que a protagonista escolhida vai agradar os investidores? Será que eles vão ficar encantados com a peça em si, com o roteiro que até agora não está amarrado? Será que Michael vai continuar olhando pra Julia enquanto interpreta DiMaggio, quando deveria estar olhando para sua parceira de cena? Será que Iy vai dar outro chilique, desta vez na frente do “povo do dinheiro”? Será que Ellis vai sumir de vez da nossa vida? Nos vemos semana que vem!

1×07 The Workshop:


Luana Lied Zapata

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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