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Supernatural – 6×17 My Heart Will Go On

Por: em 17 de abril de 2011

Supernatural – 6×17 My Heart Will Go On

Por: em

Supernatural volta do hiato com um episódio ótimo. Podemos desafiar o destino e sair ilesos? Foi um episódio com teor filosófico forte – mas que deixou a cargo do telespectador pensar nisso ou não-, e que mostrou que a bagunça no apocalipse mexeu com todos os niveis hierárquicos de seres sobrenaturais; até mesmo aqueles que os irmãos nem sequer consideravam a existência!

Logo no início vemos Ellen fazendo parte do convivío habitual dos irmãos Winchester, sem nenhuma menção a sua volta, ou questionamento sobre sua morte. Logo depois, o Impala aparece com 2 listras marrons muito esquisitas e um cavalinho na grade do capô. Nesse ponto eu comecei a desconfiar que era de propósito esse “jogo dos 7 erros”. Logo depois menciona-se o Titanic, e até Sam, sempre antenado com cultura pop nem sequer sabia do que se tratava – só podia ter algo muito errado.

Sempre fui fã da Ellen, por ser uma personagem feminina muito forte, e nos episódios em que a Jo apareceu, ela acabou sendo a donzela indefesa da história, como se fosse mais uma irmã dos Winchester. Não posso dizer que não gosto dela, mas é diferente. Se fosse pra escolhar entre elas, preferia que a Ellen seguisse no seriado. Mas infelizmente não foi dessa vez.

Sempre pensei nessa solidão e tristeza do Bobby como algo que não se pudesse remediar – pelo sofrimento que ele passou com a primeira esposa e por todos os traumas da vida de caçador, achei que não fosse possível trazer de volta a felicidade a ele -, mas nesse episódio fica evidente que não: vimos um Bobby mais feliz, e acompanhado da Ellen, o que faria muito sentido se não fosse só uma brincadeira temporal de Balthazar e Castiel.

Mais uma vez Balthazar aparece, apronta alguma coisa – que invariavelmente muda os planos dos irmãos – e só volta na conclusão do problema. Dessa vez ele diz que enjoou do filme e da música da Celine Dion e por isso resolveu desafundar o Titanic. Justificou o nome do episodio, mas foi além do absurdo.

Quanto a evolução na trama central da temporada, Bobby continua a procura de mais informações sobre Eva, e aparentemente, mesmo com todo seu empenho, devido a culpa que sente pela morte de Rufus, não chegou a nada novo. Castiel e Balthazar, no final do episódio são “desmascarados” por Atropos – uma das deusas do destino – que revela saber do plano dele de “desafundar” o Titanic apenas com o intuito de ter 50 mil almas a mais no mundo. Um plano bem malvado para dois anjos pensarem.

No fim das contas, Castiel só queria que os irmãos soubessem que além de caçar Eva, tomar cuidado com os anjos contrários a ele, e todo o resto de preocupações que já os cercam, Dean e Sam precisam ficar muito atentos, porque o destino – Atropos e suas irmãs – estão de olho neles, esperando o momento certo para acabar com os irmãos estraga-apocalipse.

Tem gente que acha que Supernatural virou pastelão, tem gente que fica brandando aos 4 ventos que só assiste porque é fã de verdade e não vai abandonar o barco (com o perdão do trocadilho com o tema do episódio), mas no final das contas, Supernatural tem se mantido em uma qualidade bem similar as temporadas anteriores. E na minha humilde opinião, o que estragou pra muita gente foi a expectativa. Esse episódio em especial foi muito engraçado: a cena dos irmãos desafiando o destino foi excelente! É impossível não rir com a atuação de Jensen e Jared nessa sequência!

Por hoje era isso, espero que tenham gostado da review e semana que vem eu volto pra falar do 6×18, Frontierland.


Bruna Antunes

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Battlestar Galactica

Não assiste de jeito nenhum: Sex and the City

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