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Supernatural – 7×07 The Mentalists

Por: em 7 de novembro de 2011

Supernatural – 7×07 The Mentalists

Por: em

Mais 1ª temporada do que isso, só se em vez de espíritos vingativos, tivéssemos uma lenda urbana. The Mentalists foi um bom episódio de filler de Supernatural, sem grandes acontecimentos, sem grandes surpresas, sem dar qualquer tipo de continuidade à trama dos Leviatãs, algo no estilo de Defending Your Life. Me tranqüiliza e ao mesmo tempo me preocupa ver que os roteiristas estão dispostos a apostar em episódios assim.

Tranquiliza porque o grande problema da 6ª temporada foi a tentativa infundada de sobrepor uma trama central por cima da outra, sem qualquer preocupação com o funcionamento geral da coisa (o desastre que foi eu nem preciso comentar). Mas amedronta, porque eu não sei até que ponto isso vai funcionar. Um back to basics é sempre bom, mas a impressão que vem ficando é que a série não tem mais pra onde ir.

Vejam bem: O caso dessa semana falou de espíritos e médiuns, algo que a série já abordou inúmeras vezes. É claro que o modo de desenrolar a trama foi diferente e eu entendo que depois do Apocalipse fica difícil trazer alguma coisa nova, mas eu tenho medo de que estendam a série além da conta (mais do que ela já está) e que acabemos com algo pior do que o que vimos temporada passada. Não quero parecer amargurado ou descrente, até porque eu tô gostando desse ano, mas enxergando a longo prazo, essas preocupações ficam.

Quando The Mentalists começou, eu fiquei com medo de apostarem novamente em uma história com bruxas, Shut Up, Dr. Phill ainda estava muito presente na minha mente. Ainda bem que fugiram disso e focaram-se apenas na mediunidade. Provavelmente,  o que eu mais gostei no caso dessa semana foi que ele fugiu ao óbvio em alguns momentos – embora tenha caído nele em outros.

Mas só pelo fato disso não ser uma constante, a história já ganhou pontos. Eu imaginei, por exemplo, que o cara no restaurante seria a pessoa por trás dos assassinatos assim que ele foi falar com o Sam e com o Dean. Em contrapartida, quando queimaram os ossos da primeira irmã faltando cerca de 10 minutos pro fim do episódio, ficou claro que a responsável pelos assassinatos era a outra.

Outro ponto positivo foi que a birra do Sam com o Dean não durou. O problema que eu vejo nisso é que pra mim não faz sentido aquele surto todo no fim do episódio passado se tudo se resolveria tão fácil nesse – é como se não houvesse trama pra preencher os episódios e os roteiristas estivessem jogando mão de qualquer artifício. Mas bom, pelo menos essa história da Amy está superada (ao menos eu espero). Eles são caçadores, matar monstros faz parte, mesmo que o Sam gostasse da Amy, isso já estava soando cansativo demais.

A DR básica dos dois ao fim do episódio foi legal, embora parecida com outras 1001 que a gente já viu. O Dean estava precisando mesmo desabafar sobre toda a situação, ou acabaria explodindo. O recadinho da Ellen foi sensacional e sem dúvida alguma minha parte favorita do episódio. Depois do retorno da Jo no 7×04, eu vinha sentindo mais falta da Ellen do que o normal. Ele entendia os dois como poucos – talvez só o Bobby – entendem. E citaram o Cas, não é?! Até que enfim!

Já andava meio irritado com o fato de que nem sequer tocavam no nome do personagem, mas a série até que conseguiu se sair bem jogando para nós tudo o que Dean andava sentindo – e  não tem como negar que, além do Sam, o Cas também foi um grande causador disso. Só sei que isso aumentou ainda mais minha saudade e eu continuo na torcida para um retorno triunfal do Misha Collins. I want to believe.

Sem menção aos Leviatãs, sem Crowley… No fim das contas, foi somente mais um bom filler de Supernatural, daqueles aos quais estávamos acostumados a ver nas 3 primeiras temporadas da série. Logo logo o hiatus deve vir, então acredito que não deve demorar muito para que voltem a abordar a trama central. Vamos torcer pra que, quando isso acontecer,  o bom nível desse começo de temporada não vá embora, como era normal no ano passado.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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