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Supernatural – 7×11 Adventures in Babysitting

Por: em 10 de janeiro de 2012

Supernatural – 7×11 Adventures in Babysitting

Por: em

E a montanha russa que Supernatural se tornou voltou.

Depois de um bom episódio antes do hiatus, a série voltou morna, morna, devagar quase parando – pra não dizer chata – com um episódio fraquíssimo, que se não foi o pior da temporada, o mais sonolento foi. Não sei explicar exatamente o motivo, mas os episódios não funcionam muito bem quando Dean e Sam não estão trabalhando juntos – ok, na 5ª funcionou, mas lá tinha o Cas com o Dean e quem precisa do Sam quando se tem o Cas, certo? Talvez o maior problema de Adventures in Babysitting nem tenha sido esse, já que a trama que ele se propôs a contar era realmente fraca, mas esse detalhe acabou influenciando um pouco.

Gostei da primeira cena, mostrando os garotos solitários e refletindo, certamente sobre a morte do Bobby. Ele, aliás, não deu as caras, nem como espírito nem nada, mas eu ainda tenho minhas dúvidas, afinal ninguém nunca morre de verdade nessa série. Mais alguém pensou nele quando a cerveja do Dean sumiu? Algo como se ele estivesse tentando se comunicar. A cena ganhou um destaque de alguns segundos que me fez cogitar essa possibilidade. Algo me diz que podemos ter ele – e o Cas – de volta, em algum episódio até o final da temporada.

Eu não sei qual o problema do Sam, ele não pareceu sentir tanto a perda do Cas como o Dean, mas até aí é compreensível, já que o Cas sempre foi muito mais próximo do Dean do que do Sam, mas com o Bobby a história é outra e a impressão que eu fiquei após esse episódio é de que o impacto da morte está sendo totalmente discrepante nos dois. Enquanto o Dean está quebrado, destruído, mas tentando a todo custo não demonstrar isso – as cenas dele com o Frank foram os mais próximos momentos onde ele se permitiu mostrar dor -, o Sam parece não se importar tanto. Não estou dizendo que ele não está triste, porque ele também está, mas a dor do Dean consegue soar muito mais crível do que a do Sam, em parte porque o Jared Padalecki é um ator limitadíssimo, claro.

Eu gostei dos números que o Bobby passou para os garotos antes de morrer serem coordenadas, foi uma saída interessante de roteiro que eu não tinha cogitado. E isso foi a única menção do episódio aos Leviatãs. Faltam 12 episódios pro fim da temporada, acho que já é hora da série voltar um pouco mais o foco para os monstros – não que eu reclame dos fillers, eles existem desde sempre e alguns são realmente bons – , ou, repito, tudo vai ficar MAIS UMA VEZ para os dois últimos episódios, como vem sendo uma constante nos 2 últimos anos.

Talvez o maior problema do episódio esteja nos monstros. Inicialmente, eu achei que estávamos diante de vampiros –  e agradeci quando vi que não, porque os episódios de vampiro em Supernatural são sempre um desastre -, mas na verdade, eram Velatas. O que, na verdade, até agora não faz muita diferença, pois a série decidiu que não era importante desenvolver a mitologia dos tais monstros-bebedores-de-sangue-que-caçam-em-pares. As atrizes que os interpretaram também eram fracas, o que só piorou a situação.

O ritmo de execução das cenas e da trama foi tão lento que quase dormi – na primeira vez, sequer consegui terminar de assistir o episódio. Não que a série precise ser sempre agitada, mas ultrapassaram o limite aqui, tornando tudo tão chato e desinteressante que nem mesmo com a possível construção dos Leviatãs eu consegui me importar.

A interação do Dean com a Krissy foi, provavelmente, a única coisa que eu gostei. A garota era meio irritante, claro, não dá pra negar, mas eles funcionaram em cena, possivelmente por ter uma história bastante parecida com a dos boys, o que já deve ter inserido nela um espírito de Hunter. Não é como se fosse ser interessante vê-la mais vezes, mas para 40 minutos, foi bacana e em meio a um episódio cheio de erros, funcionou.

Sexta feira teremos viagem no tempo e isso me anima, já que até hoje, a série não errou em nenhum episódio com a temática. Vamos torcer pra que a máxima de que “tudo tem uma primeira vez” não se aplique agora.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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