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Supernatural – 7×17 The Born-Again Identity

Por: em 25 de março de 2012

Supernatural – 7×17 The Born-Again Identity

Por: em

Geralmente, grandes expectativas geram grandes decepções. Bom, posso afirmar sem dúvida que essa máxima não se aplica a este episódio de Supernatural, que era o mais esperado por mim em muito tempo e que conseguiu ser tão bom – até melhor, eu acho – quanto eu imaginava. Disse semana passada e volto a repetir: Quando Mark Pellegrino e Misha Collins estão no meio, o nível é outro.

O Castiel é o melhor personagem de Supernatural desde o momento em que colocou os pés na série, lá nos tempos de 4ª temporada. Mesmo nos episódios ruins da 5ª e da 6ª , só a presença dele já fazia com que algumas cenas fossem realmente interessantes.

Toda a complexidade de emoções que o personagem traz consigo é sensacional; é uma dualidade, um sarcasmo, uma alegria… E o Misha transmite tudo perfeitamente. Eu ainda não consegui entender de quem foi a ideia estúpida de matá-lo no começo dessa temporada, mas aparentemente eles viram que a estratégia não funcionou muito bem e o trouxeram de volta.

O modo escolhido pelos roteiristas para introduzir o personagem novamente funcionou bem. Não esqueceram nem de detalhes, como fazê-lo citar que a tal Daphne o tinha encontrado sem memória em um rio. Trazer o personagem de volta, a princípio, sem memória, foi interessante. As cenas dele – ainda como ‘Emanuel’ – no carro com o Dean foram excelentes. Só me assustei um pouco ao perceber quanto mágoa o Dean ainda guardava dele. Estava tudo ali, na voz dele, no modo como ele falou do Cass.

A sequência onde ele recuperou a memória e matou os demônios foi a melhor – eu diria que nem apenas do episódio, mas da temporada inteira. A intercalação entre as mortes e os flashbacks dos momentos marcantes do Cass na série, a trilha sonora incrível (‘Turn Into Heart’, do ‘The Yardbirds’), o olhar do Cass, os demônios assustados… Aliás, mais um detalhe bacana: Muito bom ver demônios de volta. Não me perguntem o motivo, mas eles são mais interessantes do que os Leviatãs.

O Misha Collins, inclusive, merece todos os elogios nesse mundo pela atuação no episódio. Eu sei que já virou até clichê elogiar o cara, mas a composição que ele deu ao Castiel foi perfeita, desde a fase sem memória até o desabafo com o Dean após se lembrar de tudo, se culpando por tudo o que tinha acontecido.

O retorno da Meg também foi outro ponto interessante. Outra coisa que eu falei semana passada e que se mostrou novamente presente aqui foi a separação entre o Dean e o Sam. Enquanto o segundo ficou trancado no hospital, o Dean foi atrás de algo para ajudá-lo e foi bem bacana ver a interação entre ele, o Cass e a Meg.

Até mesmo a história do Sam funcionou. Muito provavelmente por causa do Lúcifer e do Mark, porque a atuação do Jared estava bem fraquinha como sempre. Provavelmente, 7 anos já me fizeram ficar um pouco saturado com relação a isso, então eu já consigo gostar das tramas do Sammy e é bem interessante ver o Lúcifer zoando ele o tempo inteiro, sem que ele saiba o que é real e o que não é.

Mesmo a história dele com a outra garota lá – eu não lembro o nome – tendo sido apenas um claro recurso de roteiro para que ele não ficasse perdido no episódio (já que as alucinações não se sustentariam os 42 minutos), ela foi interessante de se assistir, bem construída, com início, meio e fim bem definidos, por mais clichê que tenha sido, é claro.

O ‘sacrifício’ do Cass no final me pegou de surpresa, eu realmente não estava esperando, mas foi um ótimo recurso, porque confirma tudo que ele tinha dito pro Dean minutos atrás sobre se sentir culpado por tudo o que aconteceu antes dele ser dado como morto. E eu fiquei bem curioso para ver como a trama vai seguir com o Cass vendo as alucinações do lugar do Sam e ficando internado ali.

O Misha Collins disse recentemente que ele retornaria para um arco de 3 ou 4 episódios (minha esperança é de que seja até o fim da temporada, na verdade), então podemos esperar por mais dele. Aparentemente, a Meg também deve continuar, já que agora está empregada no hospital que o Cass ficou.

Pela promo, sexta vamos ter um episódio divertido, daqueles que ou dá muito certo ou muito errado. Veremos.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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