Foi com medo que eu me sentei pra assistir Party On, Garth. Depois do alto nível de semana passada e da promessa de mais um filler, meus prognósticos já apontavam para uma queda brusca na qualidade. Alguém comentou no review passado e eu preciso concordar: Estamos em uma temporada extremática, os episódios bons são muito bons e a maior parte dos ruins são bem ruins. Eu diria que esse 17º está no meio termo, porém puxando muito mais pro lado bom do que para o ruim. Se todos os fillers fossem como ele, o saldo estaria bem melhor.
Ok que a canalhice do roteiro em alguns momentos QUASE tornou tudo ridículo demais – como a caracterização do monstro lembrar bastante a Samara (que foi citada no episódio, vale ressaltar!) ou ele só ser morto por uma ‘espada samurai consagrada com uma benção xintoísta’ (ri bastante nessa hora – , mas o limiar não foi atingido e esses pequenos detalhes funcionaram bem.
Eu tinha comentado no review do episódio do casamento que o Garth tinha sido um personagem bacana e que vê-lo novamente – em participações – não seria uma má ideia e foi com alegria que eu confirmei meu pensamento. Conseguiram encaixá-lo muito bem na trama, sem que ficasse um retorno forçado ou algo do tipo, e foi bem divertido vê-lo trabalhando com o Dean e com o Sam. O carisma do ator melhorou um pouco no intervalo de tempo e ele acabou soando bem mais engraçado do que da primeira vez.
Mas é claro que a presença do personagem estava ali apenas para chamar a atenção para a história do Bobby. As pistas de que ele ainda estava por ali, rodeando os garotos, foram espalhadas desde o primeiro momento em que ele partiu e fiquei feliz de ver que elas não foram esquecidas e que tudo não foi uma coisa aleatória. Me deu até um pouco mais de confiança nos roteiristas de Supernatural, coisa que eu não ouso ter desde o apenas prometido Apocalipse.
No momento em que a espada voltou pras mãos do Dean (o nerd em mim adorou o ‘como um cavaleiro Jedi’), eu tive certeza de que o Bobby iria dar as caras. A cena final foi emocionante. Só fiquei com a impressão chata de que podem dar um jeito de trazer o cara de volta a vida e isso eu não quero. Espero que, ao menos uma vez, Supernatural tenha coragem de seguir adiante com uma trama do tipo e deixar o personagem morto.
A pequena menção ao Cas e a Meg também foi bacana, acredito que essa trama vai ser retomada apenas mais perto da reta final da temporada – honestamente, acho que eu até prefiro assim, ficaria bem mais tranqüilo com relação a esses episódios se soubesse que o Cas será o protagonista deles.
O desenrolar do caso do monstro foi bacana. Demorei para sacar o lance da bebida e achei que isso iria prejudicar o episódio, mas foi interessante, deu um ‘diferencial’ ao caso. As mortes foram trashs ao estilo Supernatural de ser, então tudo bem, não foram exatamente um problema.
A série agora entrou em mais um hiatus, retornando no dia 20 de abril, seguindo direto até o dia 18 de maio, com os 5 episódios finais da temporada. Até lá.