Afinal, Supernatural conseguiu encerrar 2013 de maneira positiva?
Sam descobriu a verdade, finalmente! Ezekiel revelou sua verdadeira face, finalmente! Alguém morreu para animar as coisas, finalmente! A mid-season finale que todos (ou quase todos) os telespectadores estavam esperando foi entregada e eu não poderia estar mais contente com isso. Os eventos apresentados em “Holy Terror”, além de atingir os personagens principais, provavelmente modificará a dinâmica da série nos episódios que estão por vir.
Tudo começa quando Sam e Dean chegam em um local para investigar um grande massacre angelical, e se surpreendem por encontrar Castiel ali. Enquanto isso, Dean começa a achar que está na hora de contar a verdade para Sam. O que se iniciou com “apenas” um caso sobre anjos desencadeou um efeito dominó que trouxe vários acontecimentos interessantíssimos.
Vamos começar pela tal batalha dos anjos. O Metraton quase não aparece, e quando o faz é para causar uma grande bagunça. Dessa vez descobrimos que ele quer “reabrir” o céu e se tornar o novo Deus, chamado de X. Trama interessante que será continuada no futuro, mas o que realmente importou foi Metraton revelando quem “Zeke” realmente é. Já na sua primeira aparição fiquei com um pé atrás, já que sua desculpa para possuir Sam não era a mais convincente de todas, e essa sensação não desapareceu dali para frente.
Então, não foi realmente uma surpresa ver que Ezekiel na verdade é Gadreel, um anjo que estava preso antes da queda. Porém, o mais importante são as consequências disso. O corpo de Sam é praticamente um prostíbulo, pois as criaturas não parecem se cansar de possuí-lo. Dessa vez não foi diferente e Gadreel o possuiu “definitivamente”, mas alguém duvida que Dean logo achará uma saída? Eu apenas suplico para que após isso Sam não fique sem alma e tudo mais, pois não quero ser obrigado a ver eles reciclarem plot’s da péssima sexta temporada.
Enquanto isso, nos minutos finais, Kevin morreu. Quando Metraton falou que era para Gadreel eliminar a pessoa que poderia desfazer o feitiço ficou na cara que Kevin seria o “felizardo”, mas isso não tira os méritos do episódio. Nunca morri de amores pelo personagem e muitas vezes me irritei com ele, então sua partida não fará nenhuma falta. Sem contar que isso é Supernatural e não seria nenhuma surpresa se ele aparecesse novamente daqui um tempo.
Por último, mas não menos importante, Castiel conseguiu recuperar sua “essência”. Agora que o anjo recuperou suas asas poderemos vê-lo novamente em ação, mas temo que ele pode desaparecer por um tempo por causa daquele papo “eu preciso me afastar” (vamos torcer para que não). Depois de tudo isso, a resposta para a pergunta inicial é sim, Supernatural encerrou 2013 de maneira positiva. Com várias pontas soltas, a série conseguiu deixar todos curiosos pelo que virá. Se o restante for tão bom quanto “Holy Terror”, poderemos comemorar.
Observações:
-A atuação do Jared Padalecki continua ruim, mas está aceitável. Ele consegue diferenciar o Sam do Gadreel, mas uma pena que o faz de forma bem superficial.
–Supernatural retorna dia 14 de janeiro, com o 9×10 Road Trip.
