Se eu fosse preguiçoso, eu pegaria a review de semana passada, trocaria o nome do eliminado e postaria de novo. E duvido que alguém percebesse. Pulling The Trigger foi praticamente a mesma coisa. Episódio arrastado, Espada num tédio enorme, NaOnka NaOnkando… Se não fosse pela promo do 21×05, eu ia tar BEM desempolgado pro episódio de semana que vem. Mas a twist das tribos vai jogar um ar fresco na temporada e tô sendo otimista o suficiente pra acreditar que o potencial dos dois primeiros episódios vai voltar a aparecer.
O fato de as tribos se misturarem semana que vem me deixa empolgado principalmente porque é a chance de Kelly B. e Alina sobreviverem no jogo. Do jeito que as coisas estavam, assim que a LaFlor perdesse uma imunidade, era CERTO que uma das duas acabasse sendo eliminada, principalmente depois de NaOnka e Brenda terem encontrado o HII. A NaOnka em si eu nem preciso mais comentar sobre, já tá redundante. Mas com a Brenda eu tenho que confessar que eu gostei do jeito que ela jogou com o Chase. Não pela estratégia nem nada — que eu continuo achando meio presunçosa demais — mas ao menos ela sabe (eu acho) que, se necessário, é bem melhor manter a simpatia e a confiança gratuita de Chase do que a barraquice descontrolada de NaOnka.
De um jeito ou de outro, porém, não é pelas mãos da Brenda que eu quero ver NaOnka saindo do jogo. A guerra com Kelly B. já tá armada, e eu tô MORRENDO de vontade de ver algum tipo de justiça divina surgindo no acampamento pra que a Kelly elimine NaOnka da maneira mais linda possível. A briga já virou um caso pessoal meu e provavelmente eu já tô irritante pra caramba repetindo sempre a mesma coisa, mas mesmo que eu tentasse me conter, essa minha antipatia é praticamente a única coisa que acontece nas tribos que dá vontade de comentar. O resto é simplesmente monótono.
Inclusive a prova de imunidade. O Medallion of Power não tá funcionando muito bem, e a LaFlor ganharia fácil a disputa mesmo que eles não tivessem usado o negócio. Além disso, a prova foi mais do mesmo e nega qualquer argumento pré-temporada do Jeff falando que a produção repensou as competições pra tentar equilibrar o jogo. O que acabou me fazendo abrir um sorriso na vitória da LaFlor foi o meu alívio de poder ver Alina e Kelly B. se livrando de novo de um Tribal Council. Junta isso com a promo do próximo episódio e, pronto, Pulling The Trigger acabou sendo menos decepcionante do que poderia ter sido. E agora eu tô me dando conta eu já falei exatamente isso lá nos primeiros parágrafos do texto. NÃO CONSIGO ACHAR OUTRO ASSUNTO.
Kelly B. imitando minha expressão assistindo ao episódio.
O que não tá funcionando em Nicaragua pra mim é que Survivor geralmente traz uma galera chata, mas que gera momentos divertidos de se assistir. São os típicos castaways que a gente ama odiar. Fairplay em Pearl Islands. Coach em Tocantins. Russell em Samoa. Já os de Nicaragua eu odeio só por odiar. Eles são chatos de se assistir. Além da NaOnka, a estrela irritante do episódio foi o Jimmy T. A edição pegou toda a insegurança, todo o discurso de liderança, todo o mimimi, tudo o que existe de ruim no cara e multiplicou por dez. O Marty também tem suas birras, mas pelo menos ele sabe jogar em cima delas, tomando conta pra que os seus mimimis funcionem dentro da competição. Pra minha tristeza, foi assim com Jimmy Johnson semana passada. Pra minha alegria, foi assim com Jimmy T. essa semana.
Pelo Tribal Council eu quaaase acreditei que ele fosse se safar na última hora, mas muito me agrada saber que a eliminação da noite não foi desperdiçada com Dan. É só mantê-lo no jogo tempo o suficiente que uma hora ou outra ele vai acabar sendo evacuado. Principalmente agora que as tribos vão ser misturadas e a coisa promete esquentar um pouco. Afinal, Nicaragua tá sendo uma montanha russa. Dois episódios que eu amei, outros dois que eu odiei. Tô torcendo pra caramba pra que semana que vem a gente comece a subir nos trilhos de novo.
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P.S.: Quer irritar alguma pessoa e não tá conseguindo ter uma ideia boa? Manda ela assistir a esse episódio na parte em que o Jimmy T. tá cantando. (Aliás, imagino o terror de como deve ser esse cara bêbado.)
P.S. 2: Eu sou (muito) preguiçoso. A primeira frase da review é pura figura de linguagem.
