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Switched at Birth – 1×15 Expulsion From the Garden of Eden

Por: em 3 de fevereiro de 2012

Switched at Birth – 1×15 Expulsion From the Garden of Eden

Por: em

Quando estreou, Switched at Birth foi uma grata surpresa em meio a summer season. Os dez primeiros episódios nos cativaram, veio o hiatus e a encomenda de mais 22 (!) para completarem a temporada. No retorno, o que se viu foi um desenvolvimento arrastado, tramas que não engrenavam e nem os pontos fortes da série conseguiam se salvar. A produção tornou-se apenas mediana. Mas eis que “Expulsion From the Garden of Eden” conseguiu nos lembrar dos áureos tempos.

Sem duvidas tivemos o episódio mais consistente e bem amarrado desde o retorno. Tudo esteve na medida certa e, o mais importante, bastante coisa nova – e interessante – foi acrescida. A começar por Emmett ter tido destaque mas não ter sido o protagonista do episódio. Afinal, ultimamente víamos os dramas de Bay e Daphne como suporte a história do garoto. Não que ele não seja interessante, longe disso, tem muito a apresentar, mas parece que o ritmo da série desanda quando batem demais na mesma tecla. A sua mudança para a casa do pai vai nos apresentar um segundo ponto de vista, afinal, se antes, com Melody, ele era extremamente exigido e sua relação com Bay não deslanchava, agora vemos um  ambiente familiar extremamente aberto, com a namorada Olivia indicando, inclusive, caminhos que os dois ainda não tomaram… Se bem trabalhado, essa realocação do personagem pode render bons frutos, afinal, passamos do “8 ao 80”, e essa liberdade toda pode não ser tão boa quanto aparenta. Já imaginaram um plot twist com Bay engravidando? Seria uma boa sacudida na história.

Daphne e Wilke confirmaram nossas suspeitas: os dois formam um excelente casal. E a principal característica é a diferença de personalidades. Pelo seu passado, fica difícil acreditar nos sentimentos do garoto, mas arriscar muitas vezes é algo produtivo.

Já a história de Angelo continuou dando o que falar, agora descobrimos que ele é um fugitivo italiano. Sua dubiedade é o mais interessante, já que nossos sentimentos com relação a ele mudam num piscar de olhos. Eu, por exemplo, já acreditei e depois passei a desacreditar nele muitas vezes. E isso é um ponto muito positivo, já que conseguimos adentrar a trama levados pelo personagem, e fica mais fácil nos colocarmos na posição dos demais. Até fica mais fácil de entendermos as atitudes de Regina. Mas eu ainda não tenho certeza se acredito na versão que ele deu dos fatos. Como já presenciamos, muitas vezes ele omite partes importantes dos acontecimentos.

A trama dos Kennish deu uma leve melhorada. Sou só eu que sinto uma tensão sexual entre Kathryn e o advogado? Por sinal, estava torcendo para ela ou John terem um caso extra-conjugal. Daria uma boa estremecida na estrutura da família, quem sabe não esteja rolando algo mesmo entre John e Sarah, não é?

Vale destacar que sempre que aparece a mãe de Gina dá um show. Adorei a sua imposição perante Angelo e sua atitude de denunciá-lo. É bom confiar nela, afinal, deve ter conhecimento de fatos que ainda não nos foram apresentados, já que muito pouco do passado entre Regina e seu ex, que já não é mais tão ex assim, nos foi mostrado.

Agora só nos resta esperar pela próxima semana na esperança de que o nível seja mantido. Abaixo você pode conferir o promo do 1×16.

Não deixe de comentar dando a sua opinião. Até semana que vem!



Tobias Romanzini

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Fringe e séries policiais

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